O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) voltou hoje a invadir propriedades em Pernambuco, agora duas fazendas na região agreste, em continuidade ao que vem sendo chamado de "novembro vermelho".
Em Mato Grosso do Sul, o movimento invadiu ontem uma fazenda que pertence ao Grupo Bertin, o maior exportador de carne brasileira.
Com as invasões de hoje, são cinco as áreas invadidas em Pernambuco desde terça-feira, além de um acampamento armado em frente à entrada de outra. O MST promete novas invasões até domingo.
As duas ações de ontem ocorreram simultaneamente, no período entre 5h e 6h. Cerca de 400 pessoas, segundo estimativa do MST, invadiram as fazendas Pereiro 1 e 2, áreas contíguas que ficam na divisa dos municípios de Jurema e Lajedo (cerca de 200 km a sudoeste de Recife). É a segunda vez em 45 dias que a Pereiro 1 é invadida pelo MST, segundo o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
As duas fazendas, que pertencem a Paulo Rogério Cavalcante de Melo, possuem juntas 766 hectares e já passam por processo de desapropriação, que corre há cerca de dois anos.
De acordo com a assessoria de imprensa do Incra, falta apenas o pagamento da indenização para imissão de posse em favor do instituto. A área total foi avaliada em R$ 345,9 mil: R$ 222.798,60 pela chamada "terra nua" e R$ 123.121,40 por benfeitorias.
A coordenação estadual do MST disse que as fazendas foram "escolhidas a dedo" para invasão, para forçar o Incra a acelerar o processo da desapropriação.
Em Mato Grosso do Sul, o MST invadiu anteontem a fazenda Santo Antônio, do Grupo Bertin, em Itaquiraí. Segunda a delegacia da Polícia Civil em Itaquiraí (387 km ao sul de Campo Grande), que confirmou ontem a invasão, 750 sem-terra entraram na área de 19 mil hectares e que já havia sido invadida em 1997 por cerca de 2.000 trabalhadores rurais também do MST. A fazenda atende ao frigorífico do grupo Bertin em Naviraí (MS).
Reintegrações
A Justiça concedeu mandado de reintegração de posse da fazenda Rio Pardo, em Iaras (282 km a noroeste de São Paulo), invadida ontem pelo MST.
Até o final desta reportagem, a desocupação não havia sido feita. Paulo Albuquerque, um dos coordenadores estaduais do MST, disse que negociava um prazo com representantes da fazenda para os sem-terra deixarem a área.
Em outro caso, a Justiça Federal determinou a reintegração de posse da área do Ministério da Agricultura invadida anteontem pelo MST e pelo MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), um posto no Centro Tecnológico Agropecuário em Sarandi (RS).
Em Mato Grosso do Sul, o movimento invadiu ontem uma fazenda que pertence ao Grupo Bertin, o maior exportador de carne brasileira.
Com as invasões de hoje, são cinco as áreas invadidas em Pernambuco desde terça-feira, além de um acampamento armado em frente à entrada de outra. O MST promete novas invasões até domingo.
As duas ações de ontem ocorreram simultaneamente, no período entre 5h e 6h. Cerca de 400 pessoas, segundo estimativa do MST, invadiram as fazendas Pereiro 1 e 2, áreas contíguas que ficam na divisa dos municípios de Jurema e Lajedo (cerca de 200 km a sudoeste de Recife). É a segunda vez em 45 dias que a Pereiro 1 é invadida pelo MST, segundo o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
As duas fazendas, que pertencem a Paulo Rogério Cavalcante de Melo, possuem juntas 766 hectares e já passam por processo de desapropriação, que corre há cerca de dois anos.
De acordo com a assessoria de imprensa do Incra, falta apenas o pagamento da indenização para imissão de posse em favor do instituto. A área total foi avaliada em R$ 345,9 mil: R$ 222.798,60 pela chamada "terra nua" e R$ 123.121,40 por benfeitorias.
A coordenação estadual do MST disse que as fazendas foram "escolhidas a dedo" para invasão, para forçar o Incra a acelerar o processo da desapropriação.
Em Mato Grosso do Sul, o MST invadiu anteontem a fazenda Santo Antônio, do Grupo Bertin, em Itaquiraí. Segunda a delegacia da Polícia Civil em Itaquiraí (387 km ao sul de Campo Grande), que confirmou ontem a invasão, 750 sem-terra entraram na área de 19 mil hectares e que já havia sido invadida em 1997 por cerca de 2.000 trabalhadores rurais também do MST. A fazenda atende ao frigorífico do grupo Bertin em Naviraí (MS).
Reintegrações
A Justiça concedeu mandado de reintegração de posse da fazenda Rio Pardo, em Iaras (282 km a noroeste de São Paulo), invadida ontem pelo MST.
Até o final desta reportagem, a desocupação não havia sido feita. Paulo Albuquerque, um dos coordenadores estaduais do MST, disse que negociava um prazo com representantes da fazenda para os sem-terra deixarem a área.
Em outro caso, a Justiça Federal determinou a reintegração de posse da área do Ministério da Agricultura invadida anteontem pelo MST e pelo MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), um posto no Centro Tecnológico Agropecuário em Sarandi (RS).
Folha Online
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