O Corinthians minou a resistência do iraniano Kia Joorabchian, executivo da MSI, parceira do clube, e vai mesmo continuar tendo como técnico o gaúcho Tite para o ano que vem.
Na quinta-feira, a diretoria entrou em contato com o treinador, que passa férias com a família em Florianópolis, e agendou um encontro para a segunda-feira, quando a definição deve acontecer.
O diretor de futebol Paulo Angioni também deve estar presente no encontro, e uma lista de reforços será discutida para acelerar o planejamento para o ano que vem.
Após brigar com "ex-predileto" Vanderlei Luxemburgo, que acertou anteontem sua renovação com o Santos, Kia prefere ser cauteloso ao comentar sobre o acerto com Tite, que deve ser somente até o meio de 2005.
"Preciso conversar com ele pessoalmente sobre a renovação, mas ainda precisamos definir detalhes", declarou o executivo iraniano.
Apesar de estar perto de prorrogar o seu vínculo com o Corinthians, Tite está longe de ser unanimidade aos olhos da nova parceira corintiana.
A MSI chegou a tentar ainda dois técnicos argentinos --um deles seria Carlos Bianchi--, mas Tite acabou ganhando a preferência por ter o respaldo do grupo e pelo bom trabalho feito neste ano.
Um conselheiro ligado à cúpula da MSI disse que a nova parceira corintiana não está totalmente convencida de que Tite é o nome certo, mas que, para o atual momento da equipe, a sua permanência é a melhor opção.
Tite e MSI se tornaram desafetos ainda no período em que a parceria não havia sido concretizada. O treinador não gostou de saber que o grupo de investimentos tinha sondado Vanderlei Luxemburgo para trabalhar no clube em 2005 e disse que não seguiria no Parque São Jorge caso o "casamento" fosse concretizado.
Com a oficialização da MSI no Corinthians, Tite, no entanto, mudou sua postura, até então irredutível. "Aguardo um contato com a diretoria do Corinthians para definir o meu futuro", disse, às vésperas do fim do Nacional.
Mas se Tite não era o nome considerado ideal por Kia Joorabchian, no clube ele goza de grande prestígio. Além de livrar a equipe da zona do rebaixamento no Brasileiro, ele ainda classificou o time para a Copa Sul-Americana.
Além do bom aproveitamento dentro de campo, o treinador tem ainda mais um aliado: os jogadores. Logo após o jogo contra o Figueirense, válido pela última rodada do Nacional, os atletas fizeram uma reunião com o diretor de futebol Paulo Angioni e pediram a permanência do técnico gaúcho para o ano que vem.
Disposto a seguir trabalhando no Corinthians, Tite até já sinalizou com uma trégua para Kia ao dizer que tinha aparado arestas pessoais com o iraniano e que estava disposto a ficar e seguir o seu trabalho em São Paulo.
Ele espera uma valorização financeira para a renovação do contrato (ganha cerca de R$ 80 mil) , já que a MSI pagaria R$ 450 mil mensais a Luxemburgo.
Segundo Joel Corneli, auxiliar-técnico de Tite, pelo trabalho que foi feito com o Corinthians em 2004, esse acerto deve ser natural.
"Falamos com o Paulo Angioni e a reunião deve ser para acertar detalhes. O Tite fez um grande trabalho e a vontade nossa é de continuar esse projeto com os jogadores", afirmou o auxiliar.
Uma prova de que o treinador corintiano está propenso a esperar até o último instante pela proposta do time paulista foi o fato de ele recusar as ofertas de trabalho logo ao encerramento do Campeonato Brasileiro.
Além do Cruzeiro, ele também disse não a uma proposta do Flamengo. A única que ele chegou a analisar partiu do futebol japonês.
"Vai acontecer uma reunião na segunda-feira. O que o Tite quer saber é sobre a sua condição de trabalho. Agora que é Corinthians e MSI, as coisas mudaram um pouco", afirmou Rose Bacchi, mulher do treinador.
Na quinta-feira, a diretoria entrou em contato com o treinador, que passa férias com a família em Florianópolis, e agendou um encontro para a segunda-feira, quando a definição deve acontecer.
O diretor de futebol Paulo Angioni também deve estar presente no encontro, e uma lista de reforços será discutida para acelerar o planejamento para o ano que vem.
Após brigar com "ex-predileto" Vanderlei Luxemburgo, que acertou anteontem sua renovação com o Santos, Kia prefere ser cauteloso ao comentar sobre o acerto com Tite, que deve ser somente até o meio de 2005.
"Preciso conversar com ele pessoalmente sobre a renovação, mas ainda precisamos definir detalhes", declarou o executivo iraniano.
Apesar de estar perto de prorrogar o seu vínculo com o Corinthians, Tite está longe de ser unanimidade aos olhos da nova parceira corintiana.
A MSI chegou a tentar ainda dois técnicos argentinos --um deles seria Carlos Bianchi--, mas Tite acabou ganhando a preferência por ter o respaldo do grupo e pelo bom trabalho feito neste ano.
Um conselheiro ligado à cúpula da MSI disse que a nova parceira corintiana não está totalmente convencida de que Tite é o nome certo, mas que, para o atual momento da equipe, a sua permanência é a melhor opção.
Tite e MSI se tornaram desafetos ainda no período em que a parceria não havia sido concretizada. O treinador não gostou de saber que o grupo de investimentos tinha sondado Vanderlei Luxemburgo para trabalhar no clube em 2005 e disse que não seguiria no Parque São Jorge caso o "casamento" fosse concretizado.
Com a oficialização da MSI no Corinthians, Tite, no entanto, mudou sua postura, até então irredutível. "Aguardo um contato com a diretoria do Corinthians para definir o meu futuro", disse, às vésperas do fim do Nacional.
Mas se Tite não era o nome considerado ideal por Kia Joorabchian, no clube ele goza de grande prestígio. Além de livrar a equipe da zona do rebaixamento no Brasileiro, ele ainda classificou o time para a Copa Sul-Americana.
Além do bom aproveitamento dentro de campo, o treinador tem ainda mais um aliado: os jogadores. Logo após o jogo contra o Figueirense, válido pela última rodada do Nacional, os atletas fizeram uma reunião com o diretor de futebol Paulo Angioni e pediram a permanência do técnico gaúcho para o ano que vem.
Disposto a seguir trabalhando no Corinthians, Tite até já sinalizou com uma trégua para Kia ao dizer que tinha aparado arestas pessoais com o iraniano e que estava disposto a ficar e seguir o seu trabalho em São Paulo.
Ele espera uma valorização financeira para a renovação do contrato (ganha cerca de R$ 80 mil) , já que a MSI pagaria R$ 450 mil mensais a Luxemburgo.
Segundo Joel Corneli, auxiliar-técnico de Tite, pelo trabalho que foi feito com o Corinthians em 2004, esse acerto deve ser natural.
"Falamos com o Paulo Angioni e a reunião deve ser para acertar detalhes. O Tite fez um grande trabalho e a vontade nossa é de continuar esse projeto com os jogadores", afirmou o auxiliar.
Uma prova de que o treinador corintiano está propenso a esperar até o último instante pela proposta do time paulista foi o fato de ele recusar as ofertas de trabalho logo ao encerramento do Campeonato Brasileiro.
Além do Cruzeiro, ele também disse não a uma proposta do Flamengo. A única que ele chegou a analisar partiu do futebol japonês.
"Vai acontecer uma reunião na segunda-feira. O que o Tite quer saber é sobre a sua condição de trabalho. Agora que é Corinthians e MSI, as coisas mudaram um pouco", afirmou Rose Bacchi, mulher do treinador.
Folha Online
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