MS oferece pós-graduação voltado ao setor sucroalcooleiro

O certificado do curso vai ser conferido pela Universidade de São Paulo, por meio da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/ESALQ).

As aulas serão ministradas quinzenalmente, sempre às sextas à noite e aos sábados durante o dia, num total de 450 horas. A carga horária é dividida entre aula (360 horas) e atividades (90 horas).

Para se inscrever é preciso ter curso superior completo. A seleção será realizada com base na análise do currículo do candidato.

O programa do curso é estruturado de forma que os participantes entendam e dominem as modernas tecnologias da produção e gestão agrícola aplicadas em empresas sucroalcooleiras.

As aulas começam em agosto. Mais informações na Fachasul, no site www.fachasul.com.br, e pelos telefones (67) 3562-2703 ou 3562-2907.

Desenvolvimento

Mato Grosso do Sul deve chegar ao fim de 2007 com cerca de 70 usinas de açúcar e álcool em funcionamento. Segundo dados divulgados recentemente pela Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), a última safra de cana-de-açúcar no Estado registrou produção de 11,6 milhões de toneladas. A atividade das 11 usinas que estão em funcionamento gera em torno de 25 mil empregos diretos e mais de 100 mil indiretos.  Mais 59 indústrias estão a caminho da instalação, numa perspectiva de expansão inédita do setor sucroalcooleiro e de tudo o que ele representa no atual cenário econômico brasileiro, como o incremento da produção de etanol e da co-geração de energia.

 Mato Grosso do Sul conta com motivações importantes como as condições de clima e solo, e a proximidade com regiões de escoamento no Sul e no Sudeste. Ao mesmo tempo, não perde de vista desafios ligados à logística, às questões ambientais e aos impactos sociais.

 Entre as principais ações do governo estadual no desenvolvimento da cultura e da indústria da cana-de-açúcar estão projetos para conseguir a implantação de um poliduto e de dois linhões de transmissão de energia elétrica; a revisão de incentivos fiscais; e a previsão de investimentos em pavimentação asfáltica em regiões produtoras.