Levantamento divulgado pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) revela que Mato Grosso do Sul lidera o ranking de animais incluídos no Sisbov (Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos) com 1,45 milhão de cabeças. Na prática, equivale dizer que os pecuaristas do Estado fizeram um investimento de aproximadamente R$ 5 milhões, levando em consideração um custo de R$ 4,00 por cabeça rastreada.
Ainda de acordo com o levantamento do Mapa, aparecem logo atrás de Mato Grosso do Sul os Estados de Mato Grosso, com 1,341 milhão de cabeças rastreadas, e Goiás, com 1,333 milhão. De acordo com o presidente da Famasul (Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul), Ademar da Silva Júnior, esse número não é de se estranhar, já que o Estado conta com 25 milhões de animais e possui uma pecuária qualificada.
No entanto, Ademar Jr. acrescenta que é preciso aumentar ainda mais esse número, pois já era necessário que pelo menos 50% do rebanho do Estado estivesse incluído no Sisbov. Ele ressalta que um dos fatores que está atrasando essa identificação é o custo, já que gira em torno de R$ 4,00 por cabeça. “O sistema ainda não está simplificado e dificulta a inserção”, explica.
Segundo o coordenador de Sistemas de Rastreabilidade do Mapa, Serguei Brener, Mato Grosso do Sul tem o maior número de animais vivos incluídos no novo sistema, correspondendo a um total de 8,5 milhões de animais no banco de dados do antigo Sisbov e 1,450 milhão no sistema atual. "Os pecuaristas do Mato Grosso do Sul estão na expectativa da abertura do mercado externo e estão se antecipando", avaliou o coordenador referindo-se à possibilidade de o Estado voltar a exportar carne após o controle dos focos de febre aftosa ocorridos em 2005.
Atualmente, 54 países exigem a rastreabilidade para importar carne, incluindo a União Européia. O prazo para os pecuaristas aderirem ao novo Sisbov termina no dia 31 de dezembro deste ano. Em todo o País, 53 empresas estão autorizadas pelo Ministério da Agricultura para fazer a certificação. "Os animais que não migrarem serão excluídos do sistema após a data limite. As datas estão sendo rigorosamente cumpridas", alertou Brener, revelando que 72 milhões de animais estavam registrados no antigo Sisbov.
Mídia Max
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar