O número de casos de dengue no Brasil aumentou 45% nos primeiros sete meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2006 e Mato Grosso do Sul é o campeão nacional, segundo levantamento da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. No Brasil foram confirmadas 442.757 infecções pelo vírus e 98 mortes até meados de agosto contra 243.516 casos registrados e 61 óbitos em 2006.
Segundo o Ministério da Saúde, três Estados contribuíram para o expressivo aumento neste ano: Mato Grosso do Sul, que apresentou 72.183 casos contra 12.813 em 2006, Rio de Janeiro, com 46.857 casos contra 28.676 ano passado, e Paraná, que até agora registrou 43.691 pacientes contra 4.300 doentes em 2006. O Estado de São Paulo também registrou um número recorde de infecções e, do início do ano até o agosto, 62,2 mil ficaram doentes no Estado e 16 morreram.
O aumento significativo não é surpresa, pois em 2006 um levantamento rápido feito para identificar áreas onde há criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, já apontava um aumento das áreas de risco. Tal tendência se confirmou em muitos municípios. Apesar dessa constatação, o Ministério da Saúde não quis atribuir o aumento do número de casos a uma prevenção inadequada de gestores, mas a uma conjunção de fatores, entre eles, a dificuldade da população em mudar seus hábitos.
Segundo o Ministério da Saúde, três Estados contribuíram para o expressivo aumento neste ano: Mato Grosso do Sul, que apresentou 72.183 casos contra 12.813 em 2006, Rio de Janeiro, com 46.857 casos contra 28.676 ano passado, e Paraná, que até agora registrou 43.691 pacientes contra 4.300 doentes em 2006. O Estado de São Paulo também registrou um número recorde de infecções e, do início do ano até o agosto, 62,2 mil ficaram doentes no Estado e 16 morreram.
O aumento significativo não é surpresa, pois em 2006 um levantamento rápido feito para identificar áreas onde há criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, já apontava um aumento das áreas de risco. Tal tendência se confirmou em muitos municípios. Apesar dessa constatação, o Ministério da Saúde não quis atribuir o aumento do número de casos a uma prevenção inadequada de gestores, mas a uma conjunção de fatores, entre eles, a dificuldade da população em mudar seus hábitos.
PortadoMS
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