Menu
quinta, 25 de abril de 2024
Busca
Busca
Brasil

Mortes de gestantes caem 34% no mundo, diz ONU

15 Set 2010 - 16h16Por Folha Online

As mortes decorrentes de complicações na gestação e parto caíram um terço nas últimas duas décadas, mas mil mulheres ainda morrem desnecessariamente por dia no mundo, informou nesta quarta-feira a OMS (Organização Mundial da Saúde).

As mulheres dos países mais pobres têm 36 vezes mais risco de morrerem de causas decorrentes da gestação do que as dos países ricos, destacou a OMS, anunciando dados que continuam bem acima das metas de redução adotadas pela ONU.

"Precisamos fazer mais para alcançar as que estão sob maior risco", disse Anthony Lake, diretor-executivo do Unicef (órgão da ONU para a infância). Ele defendeu uma atenção maior aos cuidados de obstetrícia em áreas rurais, zonas de conflitos e entre mulheres portadores de HIV/Aids.

Cerca de 99% das 358.000 mortes maternas notificadas em 2008 ocorreram nos países em desenvolvimento, e mais de metade foi na África Subsaariana, segundo o relatório, lançado às vésperas de uma cúpula em Nova York para discutir os avanços rumo às chamadas Metas de Desenvolvimento do Milênio.

Para que o índice de mortalidade materna chegue aos níveis desejados pela ONU, seria necessário um declínio de 5,5% ao ano até 2015. O ritmo de declínio desde 1990, quando ocorreram 546.000 mortes maternas, foi de 2,3% ao ano.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse nesta semana que seriam necessários dezenas de bilhões de dólares por ano até 2015 para que fossem cumpridas as Metas do Milênio relativas à saúde.

As quatro principais causas de mortalidade materna são hemorragias pós-parto, infecções, distúrbios hipertensivos e abortos malfeitos, segundo a OMS.

"Essas implicações causam muitas mortes que podem ser facilmente evitáveis", disse Ban numa entrevista coletiva. "Não podemos simplesmente aceitar essa situação intolerável, inaceitável, em que muitos milhões de mulheres morrem desnecessariamente."

O resultado obtido desde 1990 foi atribuído à melhora no treinamento de parteiras, nos serviços de planejamento familiar e no atendimento obstétrico e pós-natal.

Tamar Manyelyan Atinc, vice-presidente do Banco Mundial, disse que ajudar famílias pobres a terem acesso a cuidados médicos, o que inclui planejamento familiar, tratamento obstétrico de emergência e monitoramento pós-natal, é fundamental para reduzir ainda mais a mortalidade materna.

Participe do nosso canal no WhatsApp

Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.

Participar

Leia Também

SEM ATENDIMENTO
Grávida que morreu sem atendimento 'vomitou sangue pelo nariz e boca'
VICENTINA - PROGRESSO
Prefeito Marquinhos do Dedé lidera avanço histórico rumo ao saneamento completo em Vicentina
Fátima Fest 2024
Agora é oficial Luan Santana divulga em sua agenda a data do show em Fátima do Sul no Fátima Fest
Ajude
Mãe luta por tratamento de filha especial e por sobrevivência dos outros filhos em Campo Grande
Saúde
Repórter Dhione Tito faz cirurgia no joelho e se diz confiante para correr atrás do boi de rodeio

Mais Lidas

FOTO: BLOG FAVO DE MELFÁTIMA DO SUL DE LUTO
Fátima do Sul com tristeza se despede do querido amigo Mirão, família informa sobre velório
Entretenimento
Encontro Nacional de Violeiros do MS acontece neste fim de semana em Vicentina, veja a programação
Sidney Assis, de CoximTRAGÉDIA NAS ESTRADAS
TRAGÉDIA: Acidente mata mãe e filho
FOTO: MÍDIA MAXFEMINICÍDIO EM MS
'Matei porque era prostituta': Homem deu 30 facadas em mulher e passou 3 dias com corpo em MS
Gabriel foi encontrado por populares que fazem caminhada no local; Foto: Sidnei Bronka/Ligado Na NotíciaDOURADOS - POLÍCIA
Homem é encontrado morto com tiro na cabeça em Dourados