Dito e feito. Irene, no capítulo desta terça (17), caiu para a morte dentro de um prédio após ser encurralada por Dantas, Garcia e mais uma turma que a estava perseguindo. Como quem acompanha a trama sabe, a moça, interpretada por Débora Falabella, é uma das principais vilãs da novela. Basicamente estamos falando de uma psicopata com fria que dá seus golpes em homens ricos. No caso, ela fez isso com Eugênio (Dan Stulbach), um verdadeiro boboca.
O caso da morte de Irene tem um fundo machista em que apenas a "louca destruidora de lares" é que paga o preço por seus "crimes". Há alguns meses a moça engravidou de Eugênio, mas acabou perdendo a criança. Recentemente ela estava fingindo uma gravidez e até passou a usar uma barriga de látex (ou algo parecido). Totalmente errada, claro. Mas só ela?
Eugênio também fez um monte de erros: traiu a mulher, mentiu, omitiu suas ações, fingiu, enfim, o pacote todo. Acontece que agora, com a morte de sua ex-amante/ex-namorada, Eugênio sai lindão da situação toda como se nada tivesse acontecido. A destruidora de lares se foi, não há mais filho fora do casamento, a família perfeita do advogado está de pé e o "mal" foi extirpado pela raiz.
Veja só: tudo bem punir a vilã na novela. Afinal é o que o público espera mesmo e isso quase sempre acontece. Mas poderia ter uma visão menos machista um pouco, né?
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