Indicado pela bancada ruralista da Câmara para o Ministério da Agricultura, o deputado Waldemir Moka (PMDB-MS) disse hoje que houve um veto político ao seu nome. Ele disse que o veto ocorreu porque ele fez oposição "muito dura" ao PT quando o partido governou o Mato Grosso do Sul e ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos últimos quatro anos.
Moka disse que entende o motivo do "veto" ao seu nome e afirmou que não se sentirá preterido caso a escolha seja pelo deputado Reinhold Stephanes (PMDB-PR), como se especula. "É claro que se o presidente puder escolher entre um nome que esteve com ele desde o início e outro que lhe fez oposição, o presidente ficará com a primeira opção", afirmou.
O deputado disse que independentemente da escolha do presidente Lula, irá manter uma postura de aliado do governo, seguindo orientação do seu partido. O deputado afirmou que fez oposição a Lula nos últimos quatro anos porque o PMDB tinha decidido por este caminho.
No Estado, o deputado é um dos principais adversário do ex-governador Zeca do PT, a quem acusou de irregularidades no governo. Moka tem forte influência na bancada ruralista no Congresso e sua posição é importante para tranquilizar o governo de que o novo ministro não terá a oposição dos deputados e senadores ligados ao setor.
O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), negou que Lula já tenha escolhido o novo ministro. "O presidente Lula ainda não decidiu. Hoje ele vai ter algumas conversas para tomar sua decisão. Vamos aguardar", afirmou.
Ele não descarta a indicação de Moka, embora nos bastidores o nome de Stephanes seja dado como certo.
Folha Online
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