O dólar fechou nesta quinta-feira (16) no maior nível desde março, pressionado pela saída de investidores estrangeiros em meio à deterioração do ambiente financeiro internacional. A alta, porém, desacelerou no final da tarde depois que as bolsas de valores reduziram as perdas.
A moeda norte-americana subiu 3,10% e fechou cotada a R$ 2,094 -maior patamar de fechamento desde 14 de março. Na máxima do dia, o dólar chegou a ser cotado a R$ 2,141 para venda, revertendo toda a queda acumulada em 2007.
"Há uma saída quase absoluta dos investidores estrangeiros de todos os segmentos do mercado financeiro brasileiro", disse Sidnei Moura Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora. "Porém este não é um problema só no Brasil, mas em todos os países emergentes e até nas bolsas dos países desenvolvidos".
Intervenção
Apesar da alta do dólar, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira (16) que não vê necessidade de o Banco Central intervir no câmbio. "Mas isso quem decide é o BC. As avaliações serão feitas pelo BC no dia-a-dia", afirmou.
Apesar da alta do dólar, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira (16) que não vê necessidade de o Banco Central intervir no câmbio. "Mas isso quem decide é o BC. As avaliações serão feitas pelo BC no dia-a-dia", afirmou.
Para Mantega, é difícil dizer se o pico de alta do dólar foi atingido. "Não sei se foi atingido. Assim como subiu rapidamente, ele pode descer. O fato é que até agora o BC não teve que agir", disse, em entrevista à "Agência Estado".
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