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Manuseio de fogos de artifício requer cuidados especiais

31 Dez 2004 - 10h59
 

Além da ceia, do champanhe e das simpatias, a programação da festa de réveillon de logo mais à noite deve prever cuidados especiais com a queima de fogos de artifício. Manter distância dos locais onde os fogos foram instalados é uma recomendação que vale para todos, especialmente as crianças.

Quem ingeriu bebida alcoólica não deve lidar com artefatos, pois qualquer falha na instalação ou interpretação das instruções impressas nas embalagens pode acabar em acidente. Se as instruções forem seguidas os casos de acidentes se tornam raríssimos, isso, no caso dos fogos que podem ser manualmente instalados e acionados. Nos mais pesados, com maior quantidade de explosivos, o manuseio passa a ser exclusividade de profissionais com capacitação específica.

A indústria de fogos evoluiu muitos nos últimos cinco anos e ninguém precisa mais segurar fogos nas mãos porque, desde o mais simples aos mais sofisticados, todos vêm acompanhados de suporte para fixar no solo. Conforme o Corpo de Bombeiros, a Capital não tem uma alta incidência de queimaduras registradas por fogos de artifício, no entanto, a festa é a segunda em número de hospitalizados por ano devido a queimaduras sofridas nesta época.

Os dados da Sociedade Brasileira de Queimados indicam que ocorrem por ano no Brasil um milhão de acidentes com queimaduras provocadas por explosivo e/ou produtos inflamáveis, o que resulta em 10 mil mortes. Dependendo do grau da queimadura, pode ocorrer amputações de dedos, mãos e braços, além de lesões graves no rosto.

Os especialistas recomendam que a primeira providência em caso de acidente com fogos deve ser a colocação de compressas de água gelada na lesão para aliviar um pouco a dor. Em seguida procurar imediatamente atendimento especializado e, para saber se a queimadura tem uma gravidade grande ou não, é preciso observar a porcentagem da área do corpo atingida.

Quando esta é menos de 15%, diz-se que o acidentado é, simplesmente, portador de queimaduras. Entretanto, quando a porcentagem da pele queimada ultrapassa os 15% (cerca de 15 palmos), pode-se considerá-lo como grande queimado. Ao atingir mais de 40% da superfície do corpo, pode provocar até a morte.

No que se trata de graus de queimadura ela pode ser assim classificada. Primeiro grau, é aquela queimadura que atinge apenas a superfície da pele da pessoa e causa vermelhidão. A de segundo grau atinge também a pele e parte do interior da pele; o resultado é a formação de bolhas. A de terceiro grau é a mais grave. A queimadura atinge toda a pele, a derme e outros tecidos mais profundos, podendo chegar até os ossos. A cor preta surge devido à carbonização dos tecidos.

 

 

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