No Interior do Paraná, uma invasão dá muito trabalho aos biólogos e incomoda os moradores. Os macacos que vivem no Horto Florestal de Maringá não se limitam a ficar na área da mata.
Olhando de cima, Maringá parece um tapete verde, tamanha é a quantidade de árvores. São vários parques. Um deles é o Horto Florestal. A mata se espalha por uma área equivalente a 60 quarteirões. Mas o espaço não é grande o bastante para a fome dos macacos.
Por isso, todos os dias, funcionários da Prefeitura carregam caixas com bananas até o local. O cardápio é apetitoso, mas não enche a barriga. Como o horto fica dentro de Maringá, é na vizinhança que os bichos buscam a comida já insuficiente na mata. Os mais ousados atacam carros e casas.
Quem mora por perto não deixa porta aberta. E, mesmo assim, a macacada entra e faz a festa. As lavouras em volta do horto também são "visitadas" com freqüência.
É tanto macaco que ninguém sabe ao certo ainda a quantidade de animais solta pela cidade. Com autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), biólogos, veterinários e técnicos ambientais iniciaram um estudo que vai definir quantos desses animais podem continuar vivendo no horto.
A contagem dos animais deve ser feita para saber se há realmente uma quantidade maior do que a capacidade da mata. Se houver um número excedente, o Ibama vai definir o destino dos bichos.
G1
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar