"Foram quatro meses de intensa negociação e articulação feitas pela Casa Civil com o Ministério das Cidades, a Caixa Econômica Federal (CEF), o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e representantes daqueles estados e municípios para escolhas de ações e obras estruturantes que já contassem com projeto básico concluído, de forma que o processo de licitação já pudesse ser iniciado no corrente ano", disse o porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach.
O volume de recursos federais destinado às ações e obras nos próximos quatro anos será da ordem de R$ 50 bilhões. Também deverão somar a esse total as contrapartidas dos estados e municípios. Os recursos serão provenientes do Orçamento Geral da União, do FGTS, do Fundo de Amparo ao Trabalhador e do BNDES. Em Dourados, na semana passada, o deputado federal Vander Loubet (PT) anunciou que existem projetos previstos da ordem de R$ 23 milhões. Paralelamente, a Sanesul encaminhou estudo que prevê a aplicação de R$ 39 milhões em obras de esgoto e ampliação da rede.
Nesta terça-feira, Lula irá a São Paulo para fazer a primeira assinatura de alguns contratos de financiamentos com o governador José Serra e prefeitos das cidades que serão atendidas. O estado de São Paulo receberá R$ 7,8 bilhões, dos quais R$ 5 bilhões de fonte federais e o restante das contrapartidas do estados e municípios. As obras, em São Paulo, vão atender, principalmente, a região metropolitana de São Paulo, Campinas e Baixada Santista.
Amanhã, o presidente Lula viaja para Minas Gerais onde serão investidos, em quatro anos, conforme informou Marcelo Baumbach, R$ 3,8 bilhões, dos quais quase R$ 3 bilhões virão de fontes federais. No estado de Minas Gerais, o governo pretende despoluir o rio das Velhas, que faz parte da Bacia do São Francisco e a Baía da Pampulha.
Na próxima semana, está prevista uma viagem do presidente Lula ao estado do Rio de Janeiro. Os recursos para o estado serão de R$ 2.8 bilhões. "No Rio, serão investidos em urbanização de favelas, dentre elas o Complexo do Alemão, e obras contra enchente na Baixada Fluminense", disse Baumbach. (Com informações da Agência Brasil).
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