PONTOS A PONDERAR
*André do Paladino
Os aposentados do INSS que recebem mais de um salário mínimo mais uma vez foram relegados e prejudicados no seu padrão de vida – já decadente graças as cabeças de “ADREM” de políticos de verborragia coprofálica (sem nexo e sexo) que militam nos partidos de assento no Congresso Nacional.
E, neste “baque”, deverão habituar-se enquanto não acontecer algum “milagre” que ajuste (e ajude) a quem, na terceira idade tenha tranqüilidade e conforto. Neste contexto, me incluo junto a outros trinta milhões de brasileiros.
Para os “camarões” (e todos sabem o que camarão tem na cabeça) a Previdência Social dá prejuízo (mas não apontam o erro), é deficitária, o que matematicamente nunca foi provado. Nunca alguém mostrou o que sai dessa “ruprica” do Tesouro Nacional, que é controlada pelo TCU (que saudade do DASP – Diretoria de Administração do Serviço Público, antes de 64); Nenhum POLÍTICO e/ou PARTIDO (tem o “roxo”) é corajoso para aventar isso.
Não gosto de analisar (me dá “paura e asco”) a politicalha arrivista praticada no País, onde os menos favorecidos tomam “UCON ou ADNUBAN”, mas é preciso o esclarecimento a algum “distorcido” ou analfabeto político: - A estrutura Previdenciária não é composta somente da contribuição dos trabalhadores e empresários, inclui, também, o percentual elevado das construções, produção agropecuária, além dos JOGOS praticados pela CAIXA Econômica Federal, e anexos – o que supõem (até prova em contrário) um superávit (como diria primo Altamirando Maracutaia – malandro carioca da década de cinqüenta) bem tentador e bastante “aconchegante”.
E aqui, é bom lembrar que na arrecadação de folha do INSS, é destinado 1% (um por cento) para o SESI e SENAC (que como todos sabem prestam relevantes serviços – sociais, educacionais, etc.) a seus associados, e que são administrados pelas federações de suas respectivas siglas de Indústria e Comércio. No meu entendimento, faço comparação das figuras expostas: SESI e SENAC são de administração PRIVADA (a força do trabalho organizado pela união de esforços), enquanto o INSS é de administração PÚBLICA (com vínculo político e burocrático), as duas formam um paralelo que jamais se encontrarão.
Pergunto então, onde está o prejuízo?... Onde fica o aposentado que recebia cinco salários mínimos e que hoje recebe somente um salário?... Será que foi a fórmula “aristotélica” do sr. Fernando Collor de Mello (ex-presidente cassado e hoje Senador do PTB) ou do sr. Fernando Henrique Cardoso (PSDB – quando Ministro do governo tampão)?... Um com a Resolução 147 (posteriormente corrigida pelo jornalista Ministro – Deputado e depois Governador do Rio Grande do Sul – PMDB) Antônio Britto; e o outro implantador do redutor sistemático do percentual na planilha estatística com potencial de equilíbrio matemático (usando termos retóricos empregados no massacre olocáustrico dos aposentados do INSS) e isso ninguém viu, mas, foi sentido no bolso. E os políticos foram complacentes... Por quê?... Os apaniguados (deles) estão na Previdência PÚBLICA que não sofre defasagem, mantendo seu padrão de vida sem alterações. É uma esbórnia...
E o engraçado dessa estória é que os decrépitos dão prejuízo sem “izo, nizo, pizo ou zizo”. É uma esbórnia onde “os princípios justificam os meios”, conforme ensinamentos de Nicolo Machiavelli, em O PRÍNCIPE.
São Pontos a Ponderar quando começa a movimentação política que antecede a campanha preparatória de sucessão “formiga” de 2008, onde se verá a intenção egocêntrica de cada partido ou pré-candidato em vistas do bem comum e comunitário ou a falácia coprofálica e nauseabunda onde “de tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a rir-se da honra e ter vergonha de ser honesto”, parafraseando um grande brasileiro que foi Aguia em Haia.
Inté... André.
* Jornalista, publicitário, escritor, colunista, articulista, aposentado e Presidente do Partido dos Aposentados em Fátima do Sul, até prova em contrário.
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