O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta que o fenômeno climático La Niña vai resultar em chuvas acima da média no Nordeste brasileiro e seca no Sul do país.
Além dessas consequências, o instituto relaciona as baixas temperaturas de inverno registradas este ano nos estados do Sul do Brasil ao surgimento do fenômeno.
O chefe da divisão de pesquisas aplicadas do Inmet, Expedito Rebello, afirma que o La Niña não vai alterar totalmente os fatores climáticos no Brasil. O especialista explica que o fenômeno já ocorreu várias vezes e que não há motivos para alarde.
“É um fenômeno natural, que é responsável pelo esfriamento das águas do Oceano Pacífico. Ele modifica o clima em determinado período.
Temos registros do seu aparecimento desde 1886. O fenômeno pode ser benéfico para alguns lugares e ruim para outros.”
Segundo o especialista, o La Niña tem efeito oposto ao El Niño. Enquanto o primeiro esfria as águas do Pacífico, o segundo aquece.
“Essa mudança de fenômenos altera as correntes na atmosfera. E essas são responsáveis por, em anos de La Niña, chover mais no Nordeste e menos no Sul e em anos de El Niño ocorrer o contrário.”
De acordo com o Inmet, o La Niña tem duração de nove a doze meses e causa mudanças de 1 grau Celsius (ºC) a no máximo 4ºC na temperatura das águas no Pacífico.
“Vale ressaltar, que o efeito do La Niña é global, não só no Brasil. Casos de enchentes no Paquistão, calor na Europa, por exemplo, também têm relação com o fenômeno”, disse Expedito.
De acordo com o Inmet, a última ocorrência do La Niña foi entre os anos de 2007 e 2008
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