Em despacho publicado hoje, a juíza considerou que persistem os motivos que levaram a decretar a prisão temporária e por isso, o decreto, já prolongado no dia 19 de julho, foi reeditado por mais trinta dias, tempo em que a detenção provisória pode ser fixada no caso de crimes hediondos.
Além de Balan, continuam detidos Luiz Carlos Favato de Aro (Tiozinho), o policial militar Julio Cezar Roseni e Antônio José da Silva Junior (Peba). No dia 25 de maio, a PF localizou Uilson Francisco de Oliveira. Ainda estão foragidos Roque Fabiano Silveira e Alcides Carlos Grejianin.
Segundo a PF, o técnico da Receita Federal Carlos Renato Zamo recebia US$ 8 mil por mês para facilitar a passagem de contrabando. Nos dias em que estava de plantão no posto da Receita, os contrabandistas não encontravam dificuldade para entrar no Brasil. De acordo com as investigações, depois de pelo menos dez anos envolvido com a máfia, o funcionário começou a ameaçar os comparsas.
Em entrevista no dia 17 de maio, o delegado Edgar Marcon disse que a quadrilha propôs aumentar o repasse para US$ 10 mil, o que foi recusado pelo funcionário público.
Em junho de 2005, Pedro Luiz Balan já havia sido denunciado pelo Ministério Público Federal por estelionato, corrupção ativa, formação de quadrilha ou bando e contrabando ou descaminho.
TV Morena
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