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Brasil

Juiz diz que golpista de MS não é vítima de desestrutura familiar

27 Ago 2007 - 07h51

Para o juiz Thiago Nagasawa Tanaka, da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Amambai, a desestruturação familiar e a ausência dos pais durante a infância podem ter contribuído, mas não podem ser apontadas de forma alguma como a razão pela qual a estelionatária sul-mato-grossense Kelly Samara Carvalho dos Santos, de 19 anos, ter ingressado no mundo do crime. Ela foi presa na semana passada em São Paulo (SP) após aplicar golpes em lojas de luxo e pessoas da alta sociedade paulistana.

Segundo o magistrado, que acompanhou procedimentos envolvendo Kelly quando ela ainda era  adolescente e inclusive chegou a encaminhar a jovem para uma unidade de recuperação de menores infratores de onde acabou fugindo após enganar uma promotora de Justiça, a garota  teve todas as oportunidades durante a infância e a adolescência para seguir o caminho do bem, mas recusou todo o apoio que recebeu e preferiu permanecer no caminho dos delitos até se tornar uma “criminosa”.

Ajuda

De acordo com o juiz, criada como filha pelos avós maternos, a garota, que é filha de mãe solteira, porém já teve contatos com o pai biológico, recebeu carinho e toda a atenção dos familiares e dos órgãos relacionados à infância e à juventude em Amambai, entre eles o Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Juizado da Infância e da Adolescência da Comarca.

“Fizemos de tudo para reintegrar essa jovem à sociedade, mas ela sempre se recusou a seguir as recomendações. Durante o período que passava sob acompanhamento permanente da Justiça Kelly chorava, agradecia o apoio que recebia e prometia se regenerar para o convívio com os familiares e a sociedade. Era tudo fachada, ao virar as costas voltava a praticar delitos novamente”, disse o juiz.

Convívio com os Pais

Apesar de abandonada pela mãe ainda na infância e se quer ter convivido com o pai biológico até a adolescência, em uma das tentativas de recuperar a jovem para a sociedade o MPE (Ministério Público Estadual) e o Juizado da Infância e da Juventude de Amambai mantiveram contato e tentaram integrar Kelly ao convívio dos pais biológico. Ao ser encaminhada para a casa de sua mãe, que reside em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, a menina teria tentado agredir a própria progenitora a golpes de faca e acabou sendo mandada de volta para a casa dos avós em Amambai.

Em uma nova tentativa de recuperar a jovem, o MPE e a Justiça mantiveram contatos com o pai biológico de Kelly que reside em Nova Xavantina (MT), mas a jovem teria se desentendido com a avó paterna e acabou voltando para Amambai. Na Comarca de Amambai, Kelly respondeu a três procedimentos junto a Vara da Infância e da Juventude, todos extintos com a chegada da maioridade.

 

 

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