A viagem havia sido marcada para que os dois pudessem participar de um congresso promovido pela Associação dos Prefeitos e Vice-Perefeitos do Brasil (ANPV), do dia 8 a 11 de fevereiro, que teria sido cancelado. Em depoimento prestado por Luceni Quitino Corrêa, uma das servidoras presas durante a Operação Judas do MPE e da PC de Cassilândia, ela disse que o ex-secretário pediu vale de R$ 985,00 para pagar despesas com taxa de embarque da viagem.
No dia 7 de fevereiro, o prefeito José Donizete Ferreira de Freitas teria pedido a emissão de outro vale, de R$ 3 mil, para cobrir despesas da viagem. Segundo a força-tarefa, o prefeito e o ex-secretário foram ao cruzeiro com as respectivas esposas.
Segundo a força-tarefa, mesmo que o congresso não tenha sido cancelado – informação que está sendo averiguada com a ANPV, a irregularidade já foi constatada por conta do uso de verba pública para pagamento das taxas e de despesas pessoais. A investigação ainda está apurando se o valor do cruzeiro - R$ 2,5 mil - foi parcialmente pago pela ANPV ou teve algum desconto.
O prefeito foi afastado do cargo novamente no dia 22 de junho, por determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Desde o início do ano, ele já foi afastado das funções duas vezes, mas havia garantido retorno anteriormente com base em recursos judiciais. Freitas é réu em pelo menos dois processos de desvio de verba pública e superfaturamento de licitação. Os advogados que fazem a defesa do prefeito, em declarações anteriores, negou qualquer envolvimento dele com as irregularidades investigadas pela força-tarefa.
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