Os dados mostram ainda que apenas 23% da população domina habilidades matemáticas requisitadas nas tarefas cotidianas. Outros 2% encontram-se em situação de analfabetismo matemático, ou seja, não dominam habilidades como ler preço de produtos, anotar um número de telefone, contar dinheiro, calcular troco ou consultar um calendário.
Na pesquisa, os homens foram melhores em matemática do que as mulheres. Isso ocorre porque o trabalho deles é mais ligado a atividades que necessitam de cálculos. A parcela da população masculina que atinge o nível mais elevado de alfabetismo matemático é significativamente superior ao da parcela de mulheres neste nível: 65%, contra 49% das mulheres.
O levantamento foi realizado entre os dias 24 e 30 de junho, com 2002 pessoas de 15 a 64 anos de idade, em todos os estados do país. O questionário pediu as condições sócio-culturais e as atividades realizadas no dia-a-dia.
Realizada anualmente pela equipe do Ibope, a pesquisa visa contribuir para que a sociedade possa compreender e dimensionar os problemas da educação brasileira, de modo a fomentar o debate público e orientar a formulação, a implementação e a avaliação de políticas educacionais e propostas pedagógicas.
Terra Redação
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