O espaço ocupado pelo supercomputador, informa a IBM num comunicado, é de 29 metros quadrados, cerca de um centésimo dos 2.925 metros quadrados ocupados pelo seu rival japonês. O consumo de energia é cerca de 28 vezes inferior ao do Earth Simulator, segundo a companhia americana.
O BlueGene/L foi produzido nas instalações da IBM em Rochester (Minnesota, Estados Unidos) e atingiu uma capacidade sustentada de 36,01 teraflops, ultrapassando o recorde de 35,86 teraflops estabelecido há três anos pelo modelo existente em Yokohama.
Uma capacidade de 36,01 teraflops significa uma velocidade 50 mil vezes superior à de um computador equipado com um moderno processador Intel Xeon com 2,8 gigahertz de velocidade de relógio, segundo uma fonte da IBM na Europa.
O supercomputador terá mais de 130 mil processadores e atingirá um pico de capacidade (velocidade teoricamente atingível) de 360 teraflops.
A IBM informou em seu comunicado que o BlueGene/L deverá ser entregue no primeiro trimestre de 2005 ao Lawrence Livermore National Laboratory, da Universidade da Califórnia. O laboratório está ligado ao programa de supercomputação avançada da Nasa, que colabora com a IBM no projeto BlueGene.
O BlueGene integra uma linha de supercomputadores que começou a ser desenvolvida em novembro de 2001 e tem sido utilizada em aplicações avançadas de biotecnologia, principalmente na decodificação do genoma humano e na criação de modelos de proteínas.
O novo BlueGene/L deverá ser também a base de um novo tipo de radiotelescópio capaz de tratar enormes volumes de informação, para permitir examinar o iní
Estadão
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