O IBGE está precisando de mais gente para fazer as entrevistas do Censo 2010. São mais de duas mil vagas abertas em todo o Brasil.
A sala lotada é um bom sinal. Uma esperança de que em breve o quadro de recenseadores, finalmente, vai ficar completo. Maurício ainda nem entregou os documentos, mas parece até que já passou pelo treinamento.
Todo o pessoal está de olho em 2,6 mil vagas de pesquisador temporário do IBGE. O salário vai de R$ 800 a R$ 1,6 mil. Faltam profissionais em Goiás, no Paraná, em Santa Catarina, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Em São Paulo, no estado mais rico do país, por enquanto a coleta de dados está pobre. É a região mais carente de recenseadores. São 1,7 mil vagas em aberto.
O coordenador do IBGE, Aparecido Soares da Cunha, explica que para essa contratação não haverá concurso e para se candidatar basta ter primeiro grau completo.
“A análise principal vai ser em cima da escolaridade. Quem apresentar a melhor escolaridade vai ser classificado e chamado para o treinamento e trabalho”, aponta o coordenador do IBGE/SP Aparecido Soares da Cunha.
Flávio já está trabalhando para conseguir as informações de 300 famílias.
“Receber com um sorriso porque é o serviço deles e é importante para o país”, diz a aposentada Vera Lúcia Pinheiro.
Mas nem todo mundo pensa assim. Ana não passou do portão: “Temos que ser persistentes, não podemos desistir no primeiro não que recebemos”.
Se aprovada, a candidata à recenseadora Izildinha de Souza já tem uma estratégia: “Um papo bem legal com as pessoas”.
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