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Iagro identificou 12 focos de raiva em 6 municípios do Estad

21 Mar 2007 - 04h35
 

A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) identificou deste o início do ano 12 focos de raiva em bovinos em 6 municípios do Estado: Nova Andradina, Camapuã, Costa Rica, Jaraguari, São Gabriel do Oeste e Campo Grande. Segundo o coordenador do Programa Estadual de Combate à Raiva, Ademar Etiro Mori, 87 animais já morreram em razão da doença no Estado.

Ademar revela que entre abril e junho aumenta a incidência da doença e explica que isso ocorre porque é o período de reprodução dos morcegos hematófagos, que se alimentam de sangue, infectando nesse processo outros animais com o vírus da raiva. “Nesse período os machos jovens dos morcegos disputam com os machos dominantes as fêmeas da colônia, e nessas disputas eles acabam se ferindo. Se um estiver contaminado com o vírus da raiva outros animais serão contaminados. O macho derrotado na disputa acaba saindo dessa colônia e vai para outras, levando consigo o vírus e contaminando outros morcegos. Por isso aumenta tanto a incidência da raiva nesses meses”, comenta.

Segundo o coordenador do Estadual de Combate à Raiva, em decorrência desta sazonalidade do principal agente de difusão da doença, a Iagro está fazendo um trabalho preventivo com dez equipes atuando em todo o Estado. “Estas equipes além de visitarem os locais onde já foram descobertos focos de raiva, para localizar as colônias de morcegos hematófagos contaminadas com a doença e eliminá-las, estão visitando também vários outros municípios para mapear as colônias de morcegos, identificar grupos infectados e eliminá-los”.

Combate a doença

Ademar diz que quando técnicos da Iagro localizam uma colônia de morcegos hematófagos que está contaminada com o vírus da raiva, o procedimento realizado é capturar alguns membros desse grupo, aplicar o veneno, e deixar que eles levem o veneno até a colônia. “Um morcego vai matar de 25 a 30 outros. Capturando 20 morcegos nós conseguimos eliminar uma colônia inteira de morcegos contaminados”, detalha.

O coordenador do programa relata que quando é descoberto um foco da doença, os técnicos das Iagro além de tentarem identificar os animais doentes, também têm de convencer o proprietário a vacinar todo o rebanho. “A vacinação contra a raiva não é obrigatória em todo o território do Estado, apenas em 14 municípios na região da fronteira, por isso, é preciso convencê-lo a vacinar o rebanho, porque é muito mais barato ele investir R$ 350 para vacinar mil animais, do que chegar a perder até 5% do seu rebanho, que é a perda média nos locais onde foram descobertos os focos”, compara, completando que o bovino demora em média 30 dias após a contaminação para manifestar os sintomas da raiva, e de cinco a seis após apresentá-los para morrer.

 

 

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