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Governos de Brasil e Bolívia voltam a discutir preços do gás

25 Mai 2007 - 05h30
Os governos de Brasil e Bolívia voltaram a discutir nesta quinta-feira (24) o novo contrato sobre o reajuste do gás natural exportado para o Estado do Mato Grosso, que deveria ter entrado em vigor no dia 15 de maio.

No entanto, como condição para começar a pagar a mais pelo gás do país vizinho, o Brasil quer importar um volume maior do produto, informou o presidente da companhia de petróleo boliviana YFPB, Guillermo Aruquipa.
 
O acordo foi assinado em fevereiro passado entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Evo Morales. Este acordo determina um reajuste no preço do gás boliviano de US$ 1,09 por milhão de BTU (Unidade Térmica Britânica), para US$ 4,20, para alimentar a termoelétrica de Cuiabá, no Mato Grosso, ou seja, um aumento de quase 300%.
 
Conforme o combinado, o novo preço deveria ter sido adotado em 15 de maio, como lembrou na data o ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas. No entanto, novos ajustes técnicos adiaram a data.
 
"O preço tinha que mudar para US$ 4,20 por milhão de BTU. Estamos nesse processo, ainda não fechamos o contrato e esperamos fazê-lo nos próximos dias", afirmou Aruquipa ao jornal "La Razón".
 
A condição brasileira para pagar um novo preço do gás a Cuiabá visa garantir uma ampliação do fornecimento de 1,2 milhões de metros cúbicos ao dia para 2,2 milhões, embora La Paz tenha adotado a modalidade de pagamento sem condições, indicou o presidente da YPFB.
 
A Bolívia exporta no total 27 milhões de metros cúbicos de gás para o Brasil, a maior parte destinada aos mercados do sudeste brasileiro, principalmente para o Estado de São Paulo.
 
Segundo a administração Morales, os reajustes nos preços do gás para Cuiabá e de outros componentes, como o diesel e o GLP (gás liquefeito de petróleo), permitirão à Bolívia uma renda adicional de US$ 140 milhões por ano.
 
Funcionários da estatal YPFB disseram que estão negociando com uma equipe técnica brasileira para adotar o acordo com o novo preço.
 
A nova divergência surge no momento em que La Paz e Brasília tentam reduzir as tensões decorrentes da nacionalização dos hidrocarbonetos decretada por Evo Morales em maio de 2006, que afetou os interesses da companhia brasileira de petróleo Petrobras.
 
 
 
 
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