Estimativas da ONU revelam que o tráfico de seres humanos movimenta cerca de US$ 9 bilhões ao ano e envolve cerca de 2 milhões de vítimas. A maioria delas é constituída de mulheres jovens e pobres, procedentes basicamente do Leste Europeu e de países asiáticos menos desenvolvidos, além da América Latina.
O Brasil, conforme o mesmo levantamento, ocupa posição crescente nesse comércio sujo, com cerca de 800 mulheres por ano cooptadas por máfias de exploração sexual, sediadas na maior parte em Portugal, Espanha e Itália. As brasileiras procedem em sua maioria de Goiás e do Ceará. Os aeroportos do Rio e São Paulo funcionam como portas de saída.
A campanha será lançada em Goiânia, campeã do tráfico de mulheres, pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. O trabalho conta com a parceria do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC). As ações incluem, além dos porta-camisinhas, distribuição de filipetas informativas em passaportes e cartazes em aeroportos, nas superintendências da Polícia Federal e em locais de grande circulação, além da veiculação de programas de rádio.
Estadão
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