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Brasil

Governador anuncia desafios que secretários terão de superar

16 Nov 2004 - 15h55
O governador Zeca do PT anunciou, durante discurso na solenidade de posse do novo secretário de Trabalho, Assistência Social e Economia Solidária, que todas as Secretarias de Estado terão metas e desafios para superar em 2005. A superação dos principais desafios nas áreas econômica, infra-estrutura, políticas sociais e serviços públicos, segundo o governador, vai garantir ao seu sucessor herdar “um Estado de pé, preparado para se desenvolver e crescer mais”.

O governador não quer nenhuma Pasta executando projetos isoladamente. Cada desafio imposto a uma secretaria deve se constituir, também, em meta das demais. Segundo Zeca, 2005 será o ano da unidade, com o PT e aliados tendo seus espaços no governo. Mas advertiu que cada Secretaria não será um governinho à parte. “Só existe um governo e um governador”, avisou, notando que há o desafio político, que é o de o governo interpretar as necessidades do Estado, e os desafios administrativos. Os desafios de 2005 serão discutidos pelo governador com toda sua equipe na reunião geral do secretariado que acontece em dezembro.

Os principais desafios são: aumento da arrecadação de R$ 230 milhões para R$ 300 milhões, redução das despesas de custeio com a implantação das cotas financeiras, implementação de sistema multimodal de transportes (rodoviário, ferroviário e hidroviário), modernização dos serviço público nas áreas de saúde, educação e segurança pública e ampliação do alcance dos programas sociais, tornando as 80 mil famílias atendidas pelo Estado economicamente ativas.

“Queremos que 2005 signifique a modernização do serviço público, bem diferente daquele quadro de 1999, quando encontramos escolas desabando nas cabeças de nossas criança. Não há necessidade de reformas, mas é natural que os avanços resultem também na modernização das demandas. Hoje a população não pede mais reforma de escola, mas sim uma quadra coberta, salas de informática”, disse o governador. Em relação à saúde, o governador reafirmou o desafio de interiorizar o setor, acabar de vez com a ambulancioterapia, com a ativação de 30 hospitais.

O desafio imposto à Secretaria de Receita e Controle, de aumentar a arrecadação até R$ 300 milhões ao final deste ano, implica, segundo o governador, em criar mecanismos para evitar a sonegação e promover os investimentos privados, atrair novas indústrias. Na Gestão Pública, as cotas financeiras serão parâmetros, mas cada secretário pode, segundo o governador, fazer seu próprio esforço, estabelecer suas próprias metas para reduzir ainda mais as despesas com passagens, diárias, água, luz, telefone. “Não precisa viajar agora, por que não estabelecer uma meta, por exemplo de duas passagens por secretaria até fevereiro?”, desafiou Zeca, lembrando que as vinculações da receita deixam para o Estado apenas R$ 0,35 de cada R$ 1 arrecadado.

No setor de infra-estrutura, o governador Zeca disse do desafio de estruturar o sistema intermodal de transportes e assegurar as ligações por asfalto de todas as cidades. Em 2005, segundo Zeca, o governo pode também consolidar o processo de reforma agrária, tornando essa questão inquestionável e fator de desenvolvimento econômico, porque a agricultura familiar tem mais capacidade de gerar emprego do que os latifúndios.

As 80 mil famílias atendidas pelos programas sociais, segundo Zeca, precisam se tornar economicamente ativas, através de projetos de industrialização e artesanato. “A esquerda raciocina muito bem em cima de teoria na mesa de barzinhos. Destesto teses, é preciso fazer acontecer, dar condições para essas famílias produzirem”. A cidadania plena é o novo desafio para a Secretaria do Trabalho, Assistência Social e Economia Solidária.

O governador Zeca anunciou, também, a idéia de construção de mais três restaurantes populares, com refeição a R$ 1. Serão mais dois em Campo Grande, um em Dourados e outro em Corumbá. O governador lembrou da inauguração do primeiro restaurante, no Parque Lajeado, quando chamou os executivos de todas as empresas parceiras para almoçar com as famílias beneficiadas. “É preciso dar comida sim, o resto é lero-lero. Só é contra quem está com o bucho cheio, tomou café da manhã, almoça e janta todo dia’”, disse o governador, lembrando o princípio bíblico, segundo o qual é preciso dar de comer a quem tem fome, e o preceito constitucional, que diz ser dever do Estado dar dignidade, começando pelo direito da pessoa de se alimentar. Zeca destacou também o papel estratégico do Cogeps, que assegura verba carimbada para os programas sociais.
 
 
 
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