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Brasil

Golpista do MS deu calote de R$ 6 mil em loja de carros de luxo

24 Ago 2007 - 09h15
A atração da jovem Kelly Samara Carvalho dos Santos, de 19 anos, não era só por roupas e relógios de marca. A golpista, presa na quarta-feira (22) em São Paulo por estelionato, falsidade ideológica e furto, tinha obsessão por carros de luxo e blindados. Tanto que deu um calote de R$ 6 mil em uma empresa que tem na frota apenas veículos importados.
Ela alugou por uma semana um Ford Fusion, cuja diária é de R$ 1.300, com direito a oito horas de serviço de motorista. De acordo com Francisco Farias, gerente da empresa, Kelly extrapolava chegou a usar o dobro deste tempo.
Farias não tem medo de aparecer e até conta que ajudou a prender pela primeira vez, no início do mês, a jovem criminosa. Ela foi parar novamente na cadeia na quarta-feira (23). Mas ele admite que a jovem tinha desenvoltura.
Sempre com jóias, gostava de ostentar e teria se revelado uma pessoa de difícil trato. “Comigo, ela foi muito educada, mas a vi ser arrogante com o motorista e com um garçom. Usava jóias, era imponente e deixava todo mundo intimidado”, afirma o gerente.
Ele não se lembra da data, mas diz que Kelly chegou à empresa pedindo o carro de luxo e dizendo que morava em Mato Grosso do Sul. “Ela se apresentou como Daniele e chegou dizendo que era bem de vida, que o tio tinha um cassino no Paraguai. Você nunca vai imaginar que vai tomar calote”, admite Farias.
Deslizes
“Os primeiros dias ela pagou em cash (dinheiro vivo). Vai ver que fez isso para adoçar a nossa boca e depois deu um pontapé”, afirma o gerente, em referência ao calote. Para ele, o pagamento em espécie, no valor aproximado de R$ 5 mil, foi uma forma de a cliente ganhar a confiança dos funcionários. Os dias restantes foram pagos com cheques furtados que não teriam fundo.
Farias começou a desconfiar da moça quando, em uma conversa, ela contou que seu verdadeiro nome era Kelly, mas não podia explicar por que escondera a identidade real.
Outro detalhe que levantou suspeitas foi que a jovem golpista disse ter se hospedado em um hotel cinco estrelas na Zona Sul de São Paulo, quando na verdade estava em um flat mais simples na mesma região. “Nosso motorista a deixou lá e soubemos que ela entrou no hotel, tomou um café e depois pegou um táxi para ir ao flat”, relata o gerente.
Com a experiência de quem trabalhou por 18 anos na polícia, Farias procurou policiais para armar o flagrante. Conseguiram prender a jovem no dia 1º de agosto. Indiciada por falsidade ideológica e estelionato, a golpista deixou a prisão uma semana depois. Em menos de um mês, voltou para a cadeia, ficando novamente à margem da sociedade a que tanto quis pertencer.
 
 
 
G1

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