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Brasil

Gerente da Vivo em MS é preso na Operação Oba-oba

11 Ago 2007 - 10h18
O gerente de contas no Estado, da empresa de telefonia celular Vivo, David Alberto Limer, foi solto na tarde desta sexta-feira. Ele havia sido detido ontem pela Polícia Civil, sob acusação de participar no esquema que fraudava as contas telefônicas do governo do Estado (Operação Oba-Oba), mas entrou com pedido de relaxamento de prisão.

Com a soltura de Limer, cinco já foram liberados pela Polícia Civil. Os delegados que assumiram o caso pediram nesta tarde a prorrogação da prisão de outros nove envolvidos, inclusive o servidor público Artur Victor Freitas de Lima. Ao todo, chega a 25 o número de detidos na operação.

Detalhes do esquema

Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, apresentou como o esquema operava.

Freitas, que é servidor concursado desde 2005, ocupava um cargo de comissão na Secretaria de Administração, durante a gestão Zeca do PT. Sua função era coordenar pagamentos e analisar contas do governo. Já Limer gerenciava o serviço prestado ao Estado. Segundo Jacini, eles encabeçavam uma das duas quadrilhas que agiam de maneira independente no esquema.

Havia 110 aparelhos celulares habilitados pela Vivo, que eram sublocados pelos integrantes das quadrilhas para duas empresas de telefonia celular da Capital. Pelo aluguel dos celulares, os estelionatários de outro ramo da quadrilha cobravam entre R$ 100 e 150. As ligações feitas a partir desses aparelhos eram praticamente ilimitadas, mas quem pagava a conta era o governo. E ainda, quando as chamadas eram efetuadas para uma determinada operadora, geravam créditos no celular da pessoa que atendia.

O caso começou a ser desvendado no começo do ano, quando uma servidora descobriu contas de R$ 10 mil, sendo que os valores médios eram de R$ 500. Entre os meses de janeiro e julho, a Polícia Civil estima que R$ 500 mil foram desviados pelas quadrilhas.

O servidor público responderá a processo administrativo e criminal por peculato. O gerente da Vivo sofrerá processo por estelionato. Segundo Jacini, outros servidores públicos podem estar envolvidos no esquema. Os investigadores devem pedir quebra de sigilo bancário de alguns dos envolvidos, para averiguar se houve enriquecimento ilícito.

Para o secretário, o esquema só pôde ser desmontado porque Freitas foi transferido de setor, no início da gestão André Puccinelli. A investigação deve agora apurar se o esquema fraudava as contas há mais tempo, visto que Freitas trabalhava na Secretaria de Administração desde 2005.
 
 
 
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