Genoino evitou fazer uma auto-crítica, mas ressaltou que o partido está disposto a rever sua posição frente ao PMDB se avaliar que isso é necessário. "Nós temos que conversar, dialogar de maneira franca, sincera, sobre possíveis erros para fazer uma avaliação", ponderou. Ele lembrou que os dois partidos estiveram juntos nas eleições municipais em 700 municípios, o que, segundo ele, demonstra que o PT é um partido de "coalizão".
O presidente do PT preferiu deixar fora das conversas, entretanto, uma possível aliança com o PMDB nas eleições de 2006. " Dois mil e seis não está na nossa agenda neste momento. Nossa prioridade é a do crescimento, a das reformas", observou. Uma das principais insatisfações dos peemedebistas é que a se manter a aliança PT/PL, o partido continuará sendo apenas um coadjuvante.
Nesse contexto, o melhor seria romper com o Governo e lançar candidatura própria à sucessão de Lula. "No momento certo o PT vai colocar a todos os partidos da base que está aberto para discutir 2006", disse Genoino. Na conversa reservada com Temer, porém, Genoino teria insinuado a possibilidade de dobradinha entre PT e PMDB na sucessão presidencial. Segundo um peemedebista, uma sinalização mais contundente do partido é um dos poucos movimentos que pode mudar a tendência hoje pelo desembarque do PMDB do Governo.
Agência Nordeste
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