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Fumo mata 5 milhões em um ano, diz pesquisa

24 Nov 2004 - 09h56
O fumo matou 5 milhões de pessoas em todo o mundo em um ano, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e da Universidade de Queensland, na Austrália.

De acordo com os pesquisadores, metade das mortes causadas pelo tabaco no ano 2000 se deu entre fumantes de 30 a 69 anos.

A pesquisa indica ainda que homens teriam três vezes mais chance de morrer em decorrência do fumo do que mulheres.

A pesquisa foi publicada na revista especializada Tobacco Control. De acordo com a pesquisa, o número de mortes causadas pelo fumo existe se divide por igual no mundo desenvolvido e no subdesenvolvido.

Homens

O relatório diz que três entre quatro mortes provocadas pelo cigarro no mundo desenvolvido acontecem entre homens. Nos países desenvolvidos, a cifra é de oito em cada dez.

Os pesquisadores se valeram de análises estatísticas detalhadas bem como de dados populacionais e de mortalidade.

As principais causas de mortes ligadas ao cigarro são doenças cardiovasculares, que mataram mais de 1 milhão de pessoas no mundo desenvolvido e 670 mil nos países em desenvolvimento.

Câncer pulmonar, a segunda principal causa de mortes no mundo em desenvolvimento, matou mais de 500 mil pessoas.

Obstrução crônica das vias aéreas, um termo geral para doenças inflamatórias do pulmão, como bronquite, matou mais pessoas nos países em desenvolvimento do que no mundo desenvolvido. Estas doenças causaram cerca de 650 mil mortes.

No Leste Europeu e na Amércia do Norte, o fumo causou uma em cada quatro mortes entre pessoas com entre 30 e 69 anos.

O aumento do tabagismo no mundo todo nos últimos 25 anos responde por uma em cada dez mortes entre adultos e por uma em cada cinco mortes na população masculina.

Segundo os pesquisadores, o número de mortes provocadas pelo fumo pode continuar aumentando, "a não ser que sejam implementadas políticas que visem reduzir o fumo entre homens e coibir que o hábito de fumar aumente entre as mulheres".

O estudo recomenda a adoção do Tratado Global de Controle "sem demoras".

O tratado negociado no ano passado pela Assembléia Mundial de Saúde estipula que países proíbam ou imponham duras restrições a propagandas de cigarro, patrocínios e promoções feitas por companhias tabagísticas dentro de cinco anos.

O acordo também estabelece diretrizes sobre avisos em caixas de cigarro, recomendar a adoção de impostos sobre o fumo e relativas à repressão do contrabando de cigarros.

 

BBC Brasil

 
Folha Online

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