Um time tradicional, com glórias no passado, mas que já há algum tempo não consegue se impor diante de rivais de primeira linha. Esse é o Peru, adversário de estréia do Brasil no torneio feminino de vôlei do Pan-Americano, às 22h deste sábado, no Maracanãzinho.
Dona de cinco medalhas de prata e três bronzes na história da competição, a seleção peruana era a principal força sul-americana da modalidade até o final da década de 1980, quando foi superada pelas brasileiras, atuais vice-campeãs mundiais e favoritas para ficar com o ouro no Rio de Janeiro.
"A seleção do Peru foi uma equipe que lá atrás incomodou bastante o time do Brasil. Mas a história mudou. O voleibol brasileiro trabalhou muito para reverter a situação e chegar ao nível que está. Mesmo assim, precisamos respeitar todos os adversários. Não podemos entrar na quadra achando que será fácil. Cada jogo terá uma história diferente", afirma a ponteira Sassá.
Se perderam qualidade nos últimos anos, as peruanas, pelo menos, ganharam um fator positivo: a surpresa. Longe das principais competições do planeta, suas atletas são desconhecidas para algumas integrantes da seleção brasileira.
"Não conhecemos o atual time peruano. Temos que lembrar que elas vêm como franco-atiradoras. E essas partidas contra equipes sem responsabilidade são mais perigosas. Não podemos perder o foco e deixar o adversário crescer durante a partida. Jogar no Brasil diante da torcida é especial sempre dá aquele famoso friozinho na barriga", diz a oposto Mari.
O desfalque do técnico José Roberto Guimarães para a partida de hoje será a ponteira Jaqueline, que foi cortada na quinta-feira após ser flagrada no exame antidoping pelo uso da substância sibutramina, que serve para moderar o apetite. Para o seu lugar foi convocada a jovem Regiane, 20.
Das 12 integrantes do elenco brasileiro no Rio, quatro estiveram presente na última conquista do país no vôlei do Pan. As levantadoras Fofão e Carol Albuquerque, a ponteira Érika e a meio-de-rede Waleswska ficaram com a medalha de ouro em Winnipeg-1999.
Quatro anos depois, em Santo Domingo, o país levou aos Jogos uma equipe juvenil, que terminou na quarta colocação. A meio-de-rede Fabiana era uma daquelas jovens jogadoras.
"Espero somente coisas boas para este jogo de estréia. Todas as jogadoras estão ansiosas para a estréia e já estamos no clima dos Jogos Pan-Americanos. O Peru é um time bom, bem estruturado. Sabemos que, se vacilarmos, podemos perder. Por isso, a atenção precisa ser redobrada", conclui.
Folha Online
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