Somente a marca de maquinários líder de mercado em MS, a Case, com cerca de 30% de participação no total das vendas, estima aumento de 20% na demanda pelos equipamentos de construção em função, principalmente, da instalação de usinas no Estado.
De acordo com o gerente comercial da Tork MS, José Baptista Sobrinho, que revende máquinas Case no Estado, o mercado sul-mato-grossense está crescendo e já há aumento na procura pelas máquinas. "O agronegócio em MS é muito promissor e a sinalização de investimentos em obras de infra-estrutura em geral, da iniciativa privada e dos governos municipais e Estadual, impulsiona esta demanda", afirma.
Na noite da última quinta-feira a Case lançou a nova série de retroescavadeiras 580M em evento em Campo Grande, apostando na alta das vendas do segmento. Hoje, a Case é líder no segmento de retroescavadeiras no País, com média de 40% no mercado nacional e, de acordo com o diretor comercial da marca para todo o Brasil e Mercosul, Roque Reis, as vendas totais de máquinas para construção em 2006 foram de 7,2 mil unidades no País, considerando todas as marcas existentes, e devem passar para 9 mil unidades neste ano. Segundo ele, as projeções são satisfatórias ao segmento já que as vendas eram de apenas de 4 mil a 5 mil unidades em 2004 e praticamente tendem a dobrar se a expectativa de 9 mil máquinas vendidas for alcançada, neste ano, no País.
Em Mato Grosso do Sul, Roque Reis explica que as vendas estão acompanhando o crescimento nacional e a representatividade agrícola favorece as comercializações das máquinas, diante da melhora gradativa no campo. "Em 2004, quando o agronegócio estadual estava em alta, MS chegou a representar 2% das vendas nacionais de máquinas, mas caiu para 1% desde 2005 em função da crise do setor. No entanto, notamos que o mercado está reagindo este ano".
Para o diretor comercial, depois de São Paulo, o Estado de MS é o mercado mais interessante no que tange à expansão sucroalcooleira, o que puxa investimentos e, consequentemente, investimentos em máquinas, em função da construção, por exemplo, de usinas e estradas. "Sabemos de muitos projetos de usinas, sendo que cerca de 20 indústrias já estão em implantação no Estado: esse cenário já está gerando negociações de pás carregadeira para prestadores de serviços que atendem às usinas, já que as indústrias terceirizam a manutenção das estradas", disse.
Em 2003, foram vendidas cerca de 70 máquinas de construção em Mato Grosso do Sul; em 2006, foram 103 máquinas; e até o mês de abril deste ano já foram comercializadas 36 máquinas, considerando todas as marcas. "Acredito que o mercado está respondendo positivamente e tende a ‘bombar’ nos próximos dois anos, impulsionado por um crescimento econômico mais estável em todos os Estados", finalizou Roque Reis.
Correio do Estado
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