A diferença entre a população masculina e feminina nunca foi tão acentuada no decorrer dos últimos 26 anos no Estado de São Paulo como agora, segundo um estudo divulgado nesta sexta-feira pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Em 2006, para cada 100 mulheres paulistas, havia 95,8 homens, o que, em números absolutos, equivale a 860 mil mulheres a mais em relação à quantidade de homens.
Essa relação, chamada de razão de sexos, não se manifesta da mesma forma entre as diversas faixas etárias da população. Em 2006, o sexo masculino prevaleceu até a faixa etária de 15 a 19 anos. A partir dos 20 anos, o número absoluto de mulheres superou o de homens.
O descompasso deve-se principalmente à maior esperança de vida observada para a população feminina, o que leva a um aumento das diferenças populacionais entre homens e mulheres, especialmente no que se refere aos adultos e idosos. Outro fator que influencia as diferenças mencionadas são os fluxos migratórios, que podem acentuar ou atenuar os contrastes, sobretudo no contexto intra-estadual.
A razão de sexos também varia significativamente conforme os diversos municípios e regiões administrativas de SP. Enquanto em 2006 a Região Metropolitana de SP apresentou a maior diferença regional entre a população masculina e a feminina (93,3 homens para cada 100 mulheres), a região de Sorocaba foi a mais equilibrada, com uma razão de sexos muito próxima a 100. A cidade de Registro, por sua vez, apresentou maior participação da população masculina, com 103,2 homens para cada 100 mulheres.
Terra
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