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Brasil

Esposa de ex-secretário de MS vai processar a TAM

27 Jul 2007 - 17h15

Bastante emocionada, a jornalista Monique Klein Rocha, esposa do José Américo Flores do Amaral, ex-secretário de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário de Mato Grosso do Sul no período de 1990 a 1994, informou, após o sepultamento do marido, que vai processar a TAM pela morte do esposo no acidente com o vôo 3054 ocorrido no dia 17 de julho no Aeroporto de Congonhas em São Paulo (SP).

Monique Klein informou que vai se reunir com filhos do marido para acertarem com o advogado da família como será a ação contra a empresa aérea. “Não é justo que isso fique impune, assim como para a minha família como as de toda as outras famílias das vítimas”, desabafou.

Na avaliação dela, o sepultamento do marido fecha um ciclo, deixando para os familiares apenas as boas lembranças de José Américo. “Agora pretendo trabalhar para dar continuidade aos projetos dele, principalmente no de educação ambiental, área em que aprendi muito com ele”, finalizou.

Comoção

Uma grande comoção marcou o sepultamento de José Américo que foi acompanhado por quase cem pessoas, entre familiares e amigos, que compareceram ao Cemitério Parque das Primaveras, em Campo Grande, para dar o último adeus ao presidente da Carrols Food do Brasil, empresa de suinocultura sediada em Diamantino (MT).

Para o presidente da Aprossul (Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso do Sul), Carmélio Romano Roos, a morte de José Américo é uma perda lamentável. “Eu conhecia Amaral há muito anos, mas vai ficar na lembrança os grandes projetos que ‘plantou’”, disse.

Já Cláudia Werneck, amiga e vizinha de José Américo, a morte do empresário foi chocante. “O que mais me espanta é que, ao contrário do que aconteceu com o avião da GOL em 2006, dessa vez a aeronave da TAM conseguiu pousar, mesmo assim não foi possível impedir tantas mortes”, analisou.

O presidente da Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul), Wagner Bertoli, que era secretário estadual de Planejamento no governo de Pedro Pedrossian, disse que é uma perda que não tem como avaliar. “Além de nós perdermos um amigo, deixamos de ter uma pessoa extraordinária ao nosso lado”, disse, completando que José Américo deixou como legado uma séria de projetos que contribuíram para o desenvolvimento do Estado.

O corpo

O corpo do executivo José Américo Flores do Amaral chegou ao Aeroporto Internacional de Campo Grande hoje pela manhã, por volta das 10h30, no vôo 3804 da TAM, vindo do Aeroporto de Guarulhos (SP). Pouco mais de uma semana após a tragédia do vôo 3054 da TAM, o IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo identificou ontem o corpo de José Américo Flores Amaral, que era presidente da Carrols Food do Brasil, empresa de suinocultura sediada em Diamantino (MT).

O filho do empresário, José Américo Bastos Amaral, foi até São Paulo (SP) para buscar o corpo do pai e trazê-lo para Campo Grande. Ele, que viajou para resolver os problemas referentes à liberação do corpo, estava em Cuiabá (MT) a caminho de Diamantino, quando recebeu a notícia da identificação do pai. Por isso, embarcou no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande (MT), para São Paulo às 11 horas de ontem.

José Américo Amaral tinha 63 anos, era casado e tinha quatro filhos. Era presidente da empresa de suinocultura em Mato Grosso, mas vivia em Campo Grande. O empresário tinha viajado ao interior do Rio Grande do Sul para visita a mãe que está doente. Como os diretores e funcionários da Carrols Food sabiam que o empresário voltava no mesmo dia em que ocorreu o acidente, ficaram atentos por informações, mas só tiveram a confirmação de que Amaral estava entre os passageiros do vôo 3054 no início da madrugada do dia 18, quando saiu a lista oficial de passageiros.

Amaral chegou a concorrer a uma vaga na Assembléia Legislativa em 1994 e a partir de 1998 tornou-se presidente da Carrols Foods. Quando secretário de Agricultura, ele proporcionou um avanço qualitativo no setor do agronegócio, criando programadas como o Novilho Precoce, que acabou sendo copiado por todo o País. Ele também foi responsável pelos programas como Leitão Ouro, Terra Viva e Fronteiras do Futuro, criados e executados durante sua gestão na Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário.

O ex-secretário também realizou investimentos no município de Diamantino, onde implantou nada menos que o maior complexo de suinocultura do Brasil, mantendo atualmente 20 mil matrizes. Em pleno funcionamento, esse complexo atingirá a meta de 50 mil matrizes até o início do próximo ano.

 

 

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