A Comissão de Educação e Cultura da Câmara discutiu hoje, em audiência pública, o Projeto de Lei 837/03, do deputado Durval Orlato (PT-SP), que prevê a inclusão de assistentes sociais e psicólogos na estrutura das escolas. Os participantes da audiência foram unânimes em defender a ampliação do debate público sobre a proposta e destacaram a necessidade de submeter o projeto à analise do Conselho Nacional de Educação.
Achatamento salarial
Na opinião do diretor do Departamento de Desenvolvimento de Sistemas de Ensino do Ministério da Educação, Horácio dos Reis, a criação de novas carreiras para suprir a atual incapacidade de a escola lidar com os desafios decorrentes de problemas sociais, sem aprofundar a reflexão sobre as causas reais dessa incapacidade, tende a mascarar o problema. Segundo o diretor, "não seria equivocado afirmar que, mantidas as atuais condições do trabalho pedagógico, o impacto da criação de novas carreiras no quadro dos profissionais de educação seria inócuo".
Horácio dos Reis disse ainda que a proposta acarretará um achatamento salarial dos profissionais de Educação. Ele defendeu a necessidade de se realizarem estudos sobre a relação custo/benefício e a viabilidade financeira da adoção do projeto.
O diretor concorda com a necessidade de as escolas oferecerem serviços de psicologia e de assistência social, mas, em sua opinião, esses serviços deveriam ser oferecidos por meio de programas que já existem nas instituições de ensino, de forma a aproximar a escola da comunidade.
Evasão e repetência
A vice-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Ana Terezinha Carneiro Naleto, defendeu a aprovação da proposta. Para ela, a inclusão desses profissionais na estrutura funcional da escola é importante, sobretudo, para enfrentar os maiores problemas da educação básica na opinião da convidada: a evasão e a repetência. Ana Terezinha vê o psicólogo e o assistente social como fundamentais para se resolver a questão.
O autor da proposta, Durval Olato, afirmou que o Estado precisa se organizar para combater os problemas sociais e comportamentais dos alunos nos casos em que a família, sozinha, não consegue administrar. "É ruim para a Nação que uma criança não queira continuar os estudos", analisou.
A equipe formada por psicólogos e assistentes sociais deverá apoiar os professores no trabalho de sala de aula e solucionar questões, como a violência que tem invadido o ambiente escolar. A primeira secretária do Conselho Federal de Serviço Social, Elisabete Borgianni, que defende a proposta, afirmou que o assistente social dará uma nova dinâmica ao processo pedagógico nas escolas.
Achatamento salarial
Na opinião do diretor do Departamento de Desenvolvimento de Sistemas de Ensino do Ministério da Educação, Horácio dos Reis, a criação de novas carreiras para suprir a atual incapacidade de a escola lidar com os desafios decorrentes de problemas sociais, sem aprofundar a reflexão sobre as causas reais dessa incapacidade, tende a mascarar o problema. Segundo o diretor, "não seria equivocado afirmar que, mantidas as atuais condições do trabalho pedagógico, o impacto da criação de novas carreiras no quadro dos profissionais de educação seria inócuo".
Horácio dos Reis disse ainda que a proposta acarretará um achatamento salarial dos profissionais de Educação. Ele defendeu a necessidade de se realizarem estudos sobre a relação custo/benefício e a viabilidade financeira da adoção do projeto.
O diretor concorda com a necessidade de as escolas oferecerem serviços de psicologia e de assistência social, mas, em sua opinião, esses serviços deveriam ser oferecidos por meio de programas que já existem nas instituições de ensino, de forma a aproximar a escola da comunidade.
Evasão e repetência
A vice-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Ana Terezinha Carneiro Naleto, defendeu a aprovação da proposta. Para ela, a inclusão desses profissionais na estrutura funcional da escola é importante, sobretudo, para enfrentar os maiores problemas da educação básica na opinião da convidada: a evasão e a repetência. Ana Terezinha vê o psicólogo e o assistente social como fundamentais para se resolver a questão.
O autor da proposta, Durval Olato, afirmou que o Estado precisa se organizar para combater os problemas sociais e comportamentais dos alunos nos casos em que a família, sozinha, não consegue administrar. "É ruim para a Nação que uma criança não queira continuar os estudos", analisou.
A equipe formada por psicólogos e assistentes sociais deverá apoiar os professores no trabalho de sala de aula e solucionar questões, como a violência que tem invadido o ambiente escolar. A primeira secretária do Conselho Federal de Serviço Social, Elisabete Borgianni, que defende a proposta, afirmou que o assistente social dará uma nova dinâmica ao processo pedagógico nas escolas.
Agência Câmara
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