Nem a família nem a polícia divulgaram ontem o valor do resgate de Marina Souza. À tarde, TVs, rádios e sites falaram em US$ 100 mil (cerca de R$ 300 mil). Mas a Folha apurou que os seqüestradores receberam R$ 500 mil e que parte do pagamento foi bancada pelo empresário Juan Figer.
Para garantir a Robinho que sua mãe estava viva, os criminosos deram pelo menos três provas de vida à família do jogador durante os 41 dias do seqüestro --todas elas foram encaminhadas após acertado o preço do resgate.
A Folha apurou que a quadrilha mandou uma carta escrita por Marina pedindo ao filho que as exigências dos seqüestradores fossem atendidas, junto com uma foto onde ela aparece com o cabelo curto e uma arma apontada contra a cabeça.
Enviou uma fita de vídeo com imagens da mãe no cativeiro. E permitiu que Marina e filho conversassem pelo telefone.
Os criminosos exigiram que Robinho se mantivesse afastado dos campos durante os 41 dias. Entendiam que, se ele jogasse, o seqüestro cairia no ridículo, sinalizaria incorretamente que o caso seria facilmente solucionado.
O pai de Robinho, Gilvan de Souza, orientado pela polícia, foi quem negociou com a quadrilha.
Policiais de outros departamentos da Polícia Civil --da Divisão Anti-Seqüestro de São Paulo e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa-- também receberam informações do provável cativeiro de Marina.
Pelo menos dois foram localizados, mas ninguém foi encontrado. O último foi na semana passada, na região do Vale do Ribeira, no interior paulista. Os policiais envolvidos na investigação acreditam que ela tenha sido retirada horas antes do local.
O último contato telefônico com a família de Marina foi feito no início da noite de quinta-feira, quando foi fixado o local na Baixada Santista onde o dinheiro deveria ser deixado. Desde então, parentes e o agente Wagner Ribeiro não dormiram.
A investigação foi centralizada pela Deinter da Baixada Santista. Mas uma equipe da Divisão Anti-Seqüestro colaborou nas investigações. Também foram realizadas buscas pelo cativeiro na Grande São Paulo. Uma das suspeitas é que a região tenha abrigado um dos esconderijos.
A inesperada participação de Juan Figer no episódio reforça a versão de que é certa a negociação do atacante. O empresário uruguaio não representa Robinho, mas possui bom trânsito em vários clubes europeus.
Em relação ao Real Madrid, principal candidato ao futebol do santista, o agente é lembrado por uma negociação realizada há sete anos envolvendo o meia Zé Roberto, hoje na seleção brasileira.
O atleta, então na Portuguesa, foi vendido ao Central Español, do Uruguai, clube ligado a Figer, por US$ 4,6 milhões; no mesmo dia, foi transferido ao time espanhol por US$ 9,98 milhões.
Para garantir a Robinho que sua mãe estava viva, os criminosos deram pelo menos três provas de vida à família do jogador durante os 41 dias do seqüestro --todas elas foram encaminhadas após acertado o preço do resgate.
A Folha apurou que a quadrilha mandou uma carta escrita por Marina pedindo ao filho que as exigências dos seqüestradores fossem atendidas, junto com uma foto onde ela aparece com o cabelo curto e uma arma apontada contra a cabeça.
Enviou uma fita de vídeo com imagens da mãe no cativeiro. E permitiu que Marina e filho conversassem pelo telefone.
Os criminosos exigiram que Robinho se mantivesse afastado dos campos durante os 41 dias. Entendiam que, se ele jogasse, o seqüestro cairia no ridículo, sinalizaria incorretamente que o caso seria facilmente solucionado.
O pai de Robinho, Gilvan de Souza, orientado pela polícia, foi quem negociou com a quadrilha.
Policiais de outros departamentos da Polícia Civil --da Divisão Anti-Seqüestro de São Paulo e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa-- também receberam informações do provável cativeiro de Marina.
Pelo menos dois foram localizados, mas ninguém foi encontrado. O último foi na semana passada, na região do Vale do Ribeira, no interior paulista. Os policiais envolvidos na investigação acreditam que ela tenha sido retirada horas antes do local.
O último contato telefônico com a família de Marina foi feito no início da noite de quinta-feira, quando foi fixado o local na Baixada Santista onde o dinheiro deveria ser deixado. Desde então, parentes e o agente Wagner Ribeiro não dormiram.
A investigação foi centralizada pela Deinter da Baixada Santista. Mas uma equipe da Divisão Anti-Seqüestro colaborou nas investigações. Também foram realizadas buscas pelo cativeiro na Grande São Paulo. Uma das suspeitas é que a região tenha abrigado um dos esconderijos.
A inesperada participação de Juan Figer no episódio reforça a versão de que é certa a negociação do atacante. O empresário uruguaio não representa Robinho, mas possui bom trânsito em vários clubes europeus.
Em relação ao Real Madrid, principal candidato ao futebol do santista, o agente é lembrado por uma negociação realizada há sete anos envolvendo o meia Zé Roberto, hoje na seleção brasileira.
O atleta, então na Portuguesa, foi vendido ao Central Español, do Uruguai, clube ligado a Figer, por US$ 4,6 milhões; no mesmo dia, foi transferido ao time espanhol por US$ 9,98 milhões.
Folha Online
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