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Brasil

Eleitor de Mato Grosso do Sul é o 3º mais caro do País

5 Jun 2007 - 04h39

O eleitor de Mato Grosso do Sul é o terceiro mais caro do País. Perde apenas para os eleitores de Mato Grosso, os mais onerosos, e de Tocantins, Estado que fica em segundo lugar nessa matemática.

Em MS, cada eleitor custou, nas eleições municipais de 2004, por exemplo, uma média de R$ 17,50 aos 4.799 candidatos a prefeito e vereador que tentaram a sorte nas urnas, contra R$ 18,09 despendidos pelos candidatos e partidos de Mato Grosso e R$ 18,01 investidos pelos políticos de Tocantins.

O cálculo é da Ong Transparência Brasil, entidade criada em abril de 2000 por um grupo de indivíduos e organizações não-governamentais comprometidos com o combate à corrupção. A Ong chegou aos valores ao dividir os R$ 39.864.094,00 gastos pelos candidatos, coligações e partidos nas eleições de 2004 com o universo de eleitores que foram às urnas naquele ano – um total de 1.269.594.

Segundo a Ong, na disputa da prefeitura de Campo Grande, por exemplo, cada um dos 213,195 mil eleitores que votou no hoje prefeito Nelsinho Trad (PMDB) custou R$ 11,62 ao então candidato, seu partido e coligação se levado em conta as despesas que Trad e sua aliança tiveram na campanha eleitoral. As receitas obtidas por Trad foram originárias em 72,67% de pessoas jurídicas, 16,19% de pessoas físicas e 11,14% de outras fontes.

Dos 79 doadores que contribuíram com os R$ 2.401.398,00 da campanha de Trad, quase a metade eram empreiteiros, firmas de concretagem e companhias de arquitetura urbana. Esses setores, sozinhos, teriam contribuído com nada menos de cerca de R$ 1,6 milhão do total de recursos arrecadados pelo atual prefeito para a campanha de 2004.

Voto caro - Segundo a Transparência Brasil, os Estados do Centro-Oeste, juntamente com Tocantins, abrigam os eleitores mais caros do País. Nessas regiões, os custos de campanha superam em muito os dispêndios com os eleitores registrados nos três maiores colégios eleitorais do País.

De acordo com a Transparência Brasil, em 2004 os eleitores de São Paulo custaram, cada um, R$ 6,46 aos candidatos a prefeito e vereador daquele Estado, os de Minas Gerais, R$ 5,66, e os do Rio de Janeiro, R$ 4,61. Pelo estudo da Ong, o custo mais baixo por eleitor registrado nas eleições de 2004 foi verificado no Amapá. Lá, candidatos, partidos e coligações estimam ter gasto, com despesas de campanha, o equivalente a R$ 3,92 por eleitor.

Do Blog de Gilmar Lisboa

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