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Brasil

Dólar acompanha reação pós-Fed e fecha estável

7 Ago 2007 - 16h24

O dólar fechou estável nesta terça-feira, acompanhando a melhora dos mercados estrangeiros após um estresse inicial com a decisão do Federal Reserve. A moeda norte-americana encerrou a R$ 1,907. É a terceira sessão consecutiva em que o dólar se mantém acima de R$ 1,90.

O mercado de câmbio manteve a postura cautelosa das últimas sessões à espera do evento econômico mais aguardado da semana. Os investidores já esperavam que o Fed mantivesse o juro em 5,25% ao ano, mas estavam ansiosos por uma avaliação do Fed sobre o impacto dos problemas no setor de crédito sobre o restante da economia.

No comunicado que acompanhou a decisão, o Fed afirmou que, embora o aperto nas condições de crédito tenha elevado os riscos ao crescimento, a principal preocupação ainda é a de que a inflação não desacelere.

"O Fed está com uma preocupação muito grande em relação à evolução da inflação americana, e não é por uma situação que eles nem têm idéia do alcance (problemas no setor de crédito) que eles estariam dispostos a já reduzir a taxa de juro", comentou Vanderlei Arruda, gerente de câmbio da corretora Souza Barros.

O dólar subiu frente ao real após o anúncio, acompanhando a piora das bolsas de valores em Nova York e São Paulo. Os mercados estrangeiros, porém, rapidamente reverteram a trajetória e voltaram a operar em alta, o que contribuiu para o fechamento estável da moeda norte-americana.

Arruda espera que o mercado de câmbio continue cauteloso "nos próximos dias ou até na próxima semana", à espera de uma definição do cenário externo. Ainda assim, a oferta de dólares de exportadores pode reduzir a cotação do dólar, na opinião do gerente.

Para Sidnei Moura Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora, a redução da volatilidade no mercado de câmbio também pode ser explicada pelas medidas anunciadas pelo Banco Central no início de junho, que limitavam a exposição cambial dos bancos.

As posições vendidas em dólar, que apostam na queda da moeda norte-americana, eram apontadas por analistas na primeira metade do ano como um dos fatores que pressionavam a cotação do dólar para baixo. Após o recorde de US$ 15,79 bilhões no final de maio, essas posições caíram a US$ 2,74 bilhões no fim do mês passado.

Perto do encerramento da sessão, o Banco Central realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista. A autoridade monetária definiu corte a R$ 1,9130 na operação e aceitou, segundo operadores, ao menos seis propostas.

 

 

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