O dólar à vista abriu em baixa de 0,58% nesta terça-feira, sendo cotado por R$ 2,737 na compra e R$ 2,739 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis operam perto da estabilidade e o risco-país recua 0,23%, aos 427 pontos-base.
A baixa dos preços do petróleo ajuda a manter a tranqüilidade na abertura dos negócios, mas a volatilidade da commodity ainda preocupa. Na segunda-feira, o recuo do petróleo no final da tarde contribuiu para a melhora geral dos mercados.
Com o fluxo cambial positivo, o dólar caiu 1,11%. Na análise dos profissionais do mercado, a tendência poderá continuar. Um dos motivos para essa desvalorização é a tendência mundial do dólar, que se enfraquece perante outras moedas importantes. Outro motivo para isso é a migração de recursos de investidores estrangeiros para ativos brasileiros, como as aplicações em renda fixa.
O mercado futuro de juros continua a aguardar a divulgação da ata da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). O receio de uma ata mais conservadora, e talvez indicativa de um aumento no ritmo de aumentos dos juros, leva as taxas a serem ajustadas para cima.
Essa tese é reforçada pelas expectativas dos investidores medida pelo boletim de mercado do Banco Central. De acordo com o boletim, o mercado manteve mais uma vez a estimativa de inflação de 5,9% em 2005, mesmo com mais uma alta de 0,5 ponto percentual na taxa Selic. Essa perspectiva de aumento de juros também contribui para a queda do dólar.
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