Com 95,83% das urnas apuradas, Dilma Rousseff (PT) tem 46,34% dos votos válidos --45 milhões-- e José Serra (PSDB), está com 32,85% --32 milhões.
Com esse resultado, a disputa presidencial será decidida no segundo turno, marcado para o dia 31 de outubro. Para a eleição terminar do primeiro turno, um dos candidatos deve ter mais da metade dos votos válidos.
Até o momento, Marina Silva (PV) tem 19,64% dos votos válidos --19 milhões.
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) ficou com 0,89% --865 mil. Os demais somam 0,28%.
Serra teve mais votos no São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre e Roraima. Marina venceu no Distrito Federal. Dilma ganhou nos demais Estados.
Desde a metade de setembro, a pesquisa Datafolha mostrou uma trajetória lenta e declinante, exatamente quando eclodiu o caso de tráfico de influência na Casa Civil --pasta ocupada por Dilma até março último.
Depois de ter atingido 57% dos votos válidos num levantamento realizado de 13 a 15 do mês passado, a taxa de intenção de votos de Dilma foi sofrendo uma erosão contínua.
Segundo o Datafolha, feito na sexta-feira e ontem, a petista estava com 50% dos votos válidos, patamar mais baixo desde 20 de agosto, quando ela tinha 54%. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Hoje pela manhã, ao ser perguntada se o segundo turno desanimaria seus apoiadores, Dilma rejeitou a ideia. Segundo ela, a militância é "aguerrida e guerreira".
"Quem combate o bom combate sai mais forte do que entrou, seja no primeiro ou no segundo. Já é uma vitória ter chegado aqui."
Serra, por sua vez, voltou a reiterar a confiança de que a disputa presidencial não terminará neste domingo.
"Pelo bem do Brasil, se Deus quiser, nós vamos ao segundo turno."
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