Uma menina de 10 anos morreu neste domingo (1º) vítima de um disparo disparo foi feito acidentalmente por outra criança, de apenas 12 anos. O grave acidente ocorreu numa chácara na região da Ponte Alta, no Gama, distante cerca de 30 quilômetros do centro de Brasília. A espingarda estava carregada e escondida em um dos quartos da casa do caseiro.
Adultos conversavam próximo da piscina quando escutaram o tiro. “Escutamos o barulho e a confusão das mulheres gritando e chorando. Corremos e quando chegamos ao lugar vimos que ela tinha sido atingida”, conta o caseiro João Santana Filho, que é primo do pai da menina morta.
Estefani Alves de Souza, de 10 anos, levou um tiro na cabeça. O disparo foi feito pelo primo dela, também menor, de apenas 12 anos. A menina morreu ao chegar ao Hospital do Gama. O corpo de Estefani ainda não foi liberado pelo Instituto de Medicina Legal.
O garoto que fez o disparo esteve na Delegacia da Criança e do Adolescente, mas já voltou para casa com a família. A Justiça determinará para o garoto uma medida de proteção, que deve ser o acompanhamento psicológico pelos próximos meses.
De acordo com a delegada Selma Carmona, o caso deve servir de alerta para os pais. “É fundamental que as pessoas tenham noção que a arma de fogo é usada para matar. Por isso, ela precisa ser guardada com cautela, preservando as crianças e as pessoas que estão dentro de casa. É uma questão muito séria”, alerta a delegada.
A arma está registrada em nome do policial civil Alexandre Ribeiro, dono da chácara. Ele tem porte de arma, mas deve ser indiciado por ter deixado a espingarda com o caseiro, José Santana Filho, que não tem porte e também será indiciado.
G1
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