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Brasil

Deputados batem boca por causa de CPI da Navalha

24 Mai 2007 - 17h26
 

A disputa pela criação de uma CPI mista para investigar a máfia das obras públicas quase causou agressão física entre deputados nesta quinta-feira (24) no Congresso Nacional. Tudo por causa de um manifesto feito por um grupo de parlamentares nesta tarde a favor da CPI.

O deputado Silvio Costa (PMN-PE), que assinou o pedido, acusou o grupo de "fazer teatro" e bateu boca com alguns colegas no Salão Verde. Seguranças tiveram que interceder para evitar que a discussão terminasse em briga.

Liderados pelo deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), os deputados Fernando Gabeira (PV-RJ), Luiza Erundina (PSB-SP), Ivan Valente (PSOL-SP), Luciana Genro (PSOL-RS) e Raul Jungmann (PPS-PE) apresentaram um documento em defesa de "novos padrões éticos" no Congresso e defenderam a CPI para investigar a Operação Navalha, da Polícia Federal, que desmontou na semana passada um esquema de desvio de recursos em obras públicas em que políticos foram presos.

Irritado com a manifestação, Costa a interrompeu e bateu boca com Alencar. "Vou retirar meu nome dessa CPI. Não vou servir de cama para esses deputados. É um bando de palhaço. Isso é teatro. A CPI é séria. Isso é palhaçada", disse.

Alencar revidou. "Você não está entendendo nada. Você assinou a CPI? Então está bom", disse.

Assinaturas

O clima esquentou e seguranças os separaram. Logo depois, a deputada Luciana Genro partiu para cima de Costa. "Você está com vergonha de retirar seu nome da CPI", afirmou. Costa se afastou e os ânimos se acalmaram depois de alguns minutos.

Assistindo a essa confusão, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), um dos autores do requerimento que pede a CPI, repudiava a manifestação. A colegas, disse que não achava conveniente deixar que esse grupo, chamado de "terceira via", assumisse o bastão da CPI. Aos jornalistas, preferiu ser cordial. "Esse ato não é da CPI. É de um grupo", afirmou.

Segundo Delgado, 154 deputados já assinaram o requerimento para criar uma CPI mista (Câmara e Senado). Ao todo, são necessárias, pelo menos, as assinaturas de 171. No Senado, ja foram conseguidas 29, duas a mais que o necessário.

Delgado disse que, mesmo que consiga as 171 nesta semana, o pedido deve ser protocolado somente depois que atingir pouco mais de 200, para evitar que a retirada de nomes coloque em risco o requerimento.

 

 

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