O senador Delcídio do Amaral (PT) reuniu hoje a imprensa para declarar que é realmente pré-candidato ao governo em 2006 e que a decisão já foi comunicada ao governador Zeca do PT. Sobre a oposição que enfrenta dentro do próprio partido, o senador classificou como normal e diz que irá enfrentar o outro pré-candidato, o vice-governador Egon Krachecke novamente. “Eu já venci ele quando fui pré-candidato ao Senado. A militância me escolheu. Isso me consolidou dentro do partido”, afirmou.
Durante está semana, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) articulou, segundo o senador, uma movimentação com o objetivo de desgastar sua pré-candidatura. Kemp pertence a ala do PT que apóia Egon. O motivo do protesto seria a retirada da pauta de votação do Senado de um projeto, do qual Delcídio é relator, para que fosse votado no ano que vem. O senador explica que a necessidade de mais discussão sobre o assunto motivou a retirada. “Ontem eu fiz uma reunião com 80 lideranças indígenas que entenderam a posição”, explicou.
Delcídio classificou como desrespeitosa e desleal a atitude dos companheiros de partido especificamente neste episódio, em que lideranças indigenas ligadas a Egon fizeram uma manifestação em frente a seu escritório. “Estou deixando claro o meu desconforto”, afirmou.
Sobre sua pré-candidatura ao governo, o senador comentou que uma aliança com o PMDB em Mato Grosso do Sul é impossível, já que os peemedebistas do Estado declararam que querem ficar fora do governo Lula. Já sobre os aliados atuais, PDT e PL, Delcídio comentou que espera continuar com o apoio das suas siglas para as eleições em 2006. “Eu gostaria muito que eles estivessem ao meu lado. Vamos aguardar”, explicou.
Mídia Max News
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