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Brasil

Copom deve elevar a Selic para 17,25%, estimam os analistas

16 Nov 2004 - 10h55
A taxa básica de juros (Selic), que hoje é de 16,75% ao ano, deve ser elevada em meio ponto percentual na reunião mensal que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central realiza hoje e amanhã (17). Esta é a perspectiva generalizada no mercado, conforme pesquisa do BC junto a quase uma centena de instituições e analistas financeiros, que deu origem ao boletim Focus, divulgado hoje.

O mercado estima que o Copom deverá anunciar, no início da noite de amanhã, uma taxa de 17,25%, e prevê que haverá mais um aumento de 0,25 ponto percentual na última reunião do ano, em dezembro, encerrando 2004 em 17,50% ao ano. A expectativa para 2005 foi mantida em 15,50%. Essa previsão considera redução da taxa de câmbio para R$ 2,90 no encerramento deste ano, e estima R$ 3,05 no final de 2005.

Afora o comportamento altista da inflação, os demais indicadores pesquisados pelo boletim Focus são favoráveis ao fortalecimento dos fundamentos básicos da economia nacional, tais como o superávit da balança comercial, estimado em US$ 33 bilhões, neste ano (US$ 27,15 bilhões, em 2005); o saldo de transações correntes com o exterior, calculado em US$ 10,20 bilhões (US$ 3,60 bilhões, em 2005); e os investimentos estrangeiros diretos que devem somar US$ 15,50 bilhões (US$ 13 bilhões, no ano que vem).

Além disso, a pesquisa do BC aponta o crescimento da produção industrial, de 7,44% para 7,50% no intervalo de uma semana, com evidências de aumento também em 2005, dos 4,23% anteriores para 4,50%. Esse fator reflete positivamente no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), cuja previsção foi dos 4,58% da semana passada para 4,60%. O prognóstico de crescimento do PIB para 2005 foi mantido em 3,50%.

Os números geram um impacto imediato na relação entre dívida líquida do setor público e PIB, que vem melhorando gradativamente ao longo do ano à medida que a produção interna cresce. O comprometimento do PIB, que era de 55,10%, no mês passado, caiu para 54,85%, na semana anterior, e agora é estimado em 54,70%, neste ano, e deve descer a 54% no ano que vem, de acordo com as expectativas do mercado.
 
 
 
Agência Brasil

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