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Brasil

Conselho de Ética vai avaliar denúncias contra Renan Calheiros

26 Mai 2007 - 10h10

O presidente do Senado e chefe do Poder Legislativo, Renan Calheiros (PMDB-AL), corre o risco de ser processado pelo Conselho de Ética e ainda pode acabar convocado a depor na CPI da Navalha que os senadores planejam criar na semana que vem. Depois da denúncia publicada pela revista Veja, mostrando que a empreiteira Mendes Júnior custeava despesas pessoais do presidente do Congresso, no valor de pelo menos R$ 16,5 mil, Renan divulgou nota oficial negando ter recebido qualquer "recurso ilícito ou clandestino" de empresa ou empresário, e afirmando que jamais teve qualquer despesa pessoal ou de familiares custeada por terceiros.

A situação do senador Renan já vai ser analisada na primeira reunião do Conselho de Ética, na próxima quarta-feira, 30. A convocação do conselho foi feita na tarde desta sexta-feira, 25, pelo corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP). Criado no dia 6 de março por Renan Calheiros, o conselho foi convocado por Tuma na condição de senador mais idoso do colegiado e, pela primeira vez, no dia em que a Veja chegou às bancas com a denúncia envolvendo o presidente do Congresso e a empreiteira Mendes Júnior.

Sobre a nota oficial de Renan, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), representante do DEM no Conselho de Ética, e que recebeu a convocação de Tuma, afirmou: "É uma resposta do presidente, mas só uma investigação cabal pode responder a esta e a outras questões". Acrescentou: "Vamos investigar esta e outras denúncias, para ver se existe ou não promiscuidade nas relações. Investigar é do jogo democrático". "Ninguém está livre de ser investigado diante de uma acusação concreta, nem mesmo o presidente do Senado", afirmou o senador Jefferson Peres (PDT-AM), ao lembrar do processo contra o ex-presidente e agora deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), que acabou renunciando ao mandato de senador.

Dúvidas

Agência Senado

A nota oficial divulgada por Renan não foi suficiente para esclarecer todas as dúvidas do senador pedetista. Peres, que também participa do Conselho de Ética, avalia que restou um "ponto obscuro" que o presidente do Senado ainda precisa esclarecer. Ele se referia ao ao fato de o funcionário da empreiteira Mendes Júnior, Cláudio Gontijo, ter confirmado à revista Veja que fazia pagamentos para Renan à ex-jornalista Mônica Veloso, que tem uma filha com o senador. "Ele precisa confirmar se fazia pagamentos por intermédio do Gontijo e o porquê do uso do intermediário", cobrou Peres.

"Se remanescer qualquer dúvida, o Conselho de Ética ou uma CPI estarão obrigados, compelidos a investigar. Existe uma CPI (da Navalha), que deverá ser instalada na próxima semana, e a depender da defesa de Renan, esta CPI terá sim o dever de apurar estes fatos", emenda Peres. Ele quer aguardar nova manifestação do presidente do Senado, para avaliar se caberá ou não a investigação.

 

 

 

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