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Brasil

Conab negocia cooperação com Programa Mundial da ONU

2 Set 2004 - 11h05
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) quer ampliar a participação do Brasil no Programa Mundial de Alimentos (PMA), órgão da ONU responsável pela ajuda humanitária às populações de todo o mundo. Em um seminário iniciado nesta quarta-feira na sede da Conab, em Brasília, técnicos do PMA receberam informações sobre a produção agrícola brasileira.

O representante do programa na América Latina, o colombiano Omar Bula Escobar, elogiou a atuação da Conab no programa Fome Zero. Segundo ele, a logística utilizada para a compra e distribuição de alimentos tende a ser usada como modelo para o programa e para os países associados à ONU.

“O Brasil também é candidato a vender produtos para o PMA, doar alimentos que não são utilizados localmente e trocar experiências técnicas”, avalia Escobar. “Trata-se de um país sofisticado em muitos sentidos. Em outros sentidos, ainda tem problemas graves, podendo precisar de doações em algum momento. Estamos dispostos a estudar e discutir todos os níveis de cooperação.”

Só no ano passado, o Programa Mundial de Alimentos autuou em 82 países e forneceu alimentação para 100 milhões de pessoas afetadas pela fome e pela subnutrição. Parte dos alimentos distribuídos são doados à Onu, parte comprados pela organização.

A Conab pretende incluir as associações de agricultores familiares na lista de candidatos a vender produtos para as Nações Unidas. Inicialmente, o projeto incluiria associações da região Sul, Mato Grosso e Goiás. Diretor de Logística e Gestão Empresarial da Conab, Sílvio Porto, acredita que não será difícil para os produtores nacionais cumprirem os critérios internacionais de qualidade e competição.

Entre os produtos a serem vendidos estão o trigo, o milho, o feijão e o leite. “As exigências nacionais estão muito próximas ou até semelhantes aos padrões internacionais. O Brasil talvez tenha que fazer algum ajuste localizado, mas acredito, de fato, que nós temos condições de competir nesse mercado”, revela Porto. “A Conab se coloca como porta-voz e articulador desse processo que está apenas começando.”

Desde o início do governo Lula, a Conab já comprou e distribuiu 50 mil toneladas de alimentos para 1,2 milhão de famílias. Os principais beneficiados foram os acampados, os indígenas e os quilombolas. Boa parte da comida distribuída foi comprada por meio da agricultura familiar, setor que recebeu cerca de R$ 120 milhões do governo federal.

O seminário que reúne representantes da Conab e do PMA segue até sexta-feira (3). Estão programados debates com técnicos mexicanos e representantes dos ministérios da Integração Nacional e Educação. Os técnicos não descartam a hipótese de fechar um acordo de cooperação até o final do evento.
 
 
Agência Brasil

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