O ministro da Indústria e do Comércio do Egito, Rachid Mohamed Rachid, disse na sexta-feira (6) esperar que nos próximos cinco anos a corrente comercial (importações somadas as exportações) entre Brasil e Egito atinja cerca de US$ 5 bilhões.
A expectativa do ministro egípcio é baseada no acordo de livre comércio assinado entre Mercosul e o Egito no último dia 2, na Argentina.
“Há muitos negócios a serem feitos, muitas possibilidades. Estou surpreso com o interesse das companhias brasileiras pela Egito”, disse Rachid, durante entrevista na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Em 2009, a corrente entre os dois países foi de US$ 1,5 bilhão. Em 2010, no acumulado até junho, está em US$ 213,2 milhões.
Assim como no ano passado, o Brasil leva vantagem na balança comercial: exportou até junho US$ 197,3 milhões e importou US$ 15,9 milhões.
Em 2009, as vendas brasileiras ao Egito atingiram US$ 1,4 bilhão, e as compras, US$ 87,7 milhões.
Os principais produtos exportados pelo Brasil em 2009 aos egípcios foram carnes desossadas de bovino, açúcar de cana, minérios de ferro, fumo, chassis e motores de veículos.
O Brasil comprou do Egito principalmente ureia (para fertilizantes), pneus, couro bovino, cera, algodão e cimento portland.
O ministro egípcio disse que o país tem interesse em investir principalmente na área energética e de infraestrutura brasileira. Em contrapartida, Rachid afirmou que o Egito poderá servir de porta de entrada para as exportações brasileiras na África.
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar