Nesta segunda-feira (23), começa o I Encontro Nacional de Software Livre para Municípios, que será realizado em Rio das Ostras (RJ). A iniciativa do evento foi dos próprios municípios e o objetivo é mostrar os resultados que podem ser alcançados com a utilização dos SL e a inclusão digital.
No Brasil, 170 mil escolas públicas têm computadores. Dessas, 20 mil têm salas de informática, sendo apenas 9 mil com acesso a internet. Segundo o presidente do Instituto de Tecnologia da Informação (ITI), Sergio Amadeu, são gastos anualmente pelo menos US$ 120 dólares com cada um desses computadores com o pagamento de licenças. Segundo ele, se o Brasil implantar 20 novos computadores em cem mil escolas nos próximos anos, estará economizando US$ 240 milhões por ano.
No ministério das Cidades, 20% dos computadores já estão operando com SL e a expectativa é de que, no início do ano que vem, todos as máquinas do ministério já estejam com os novos programas. Para Sergio Amadeu, a maior dificuldade na implementação “é cultural, de quem já usa os proprietários, a gente prefere viver do passado”, reclama.
O coordenador de informática do ministério, Gustavo Noronha, afirma que a dificuldade está na “adaptação do usuário", já que "o programa não é difícil”. Ele explica que, cada vez que uma máquina “migra” para o novo sistema, um técnico fica, por algum tempo, acompanhando e explicando ao funcionário. “Se um ícone muda de lugar, ele já não consegue achar”, conta.
Os problemas, entretanto, não vêm apenas da parte dos usuários, mas dos criadores e dos programadores também. “Nos últimos 15 anos, tudo foi feito voltado para o Windows, o que dificulta instalar um jogo, por exemplo”, afirma Ronaldo Adriano Ramon, dono da empresa Insidesign, que trabalha com manutenção e instalação de redes em Ribeirão Preto. Ele conta que muitas empresas brasileiras utilizam os SL para a criação de programas de rede internos, “mas o usuário final ainda não”, ressalta.
Para coordenar e articular o planejamento e a implementação de software livre e outras inovações tecnológicas, em outubro de 2003, foi criado o Comitê de Implementação do Software Livre, que coordena outros oito comitês com funções específicas, como integração de sistemas e inclusão digital.
Os ministérios da Cultura, Marinha, Aeronáutica, Comunicações e Minas e Energia também estão passando pelo mesmo processo de “migração” feito no ministério das Cidades. Ao todo, 58 órgãos públicos federais aderiram voluntariamente ao Comitê de Implementação do SL.
O Brasil hoje contribui com menos de 1% da criação tecnológica mundial de SL. O maior criador de programas livres é a França, com 30% do que é feito, segundo pesquisa da União Européia de 2002. Os dados são contestados pelo presidente do ITI. Segundo Sergio, o Brasil é hoje um dos países que mais contribui para essa nova tecnologia. Sergio lembra que o coordenador mundial da versão 2.4 do Linux (o programa de sistema operacional mais usado no mundo e que corresponde ao proprietário Windows, da empresa americana Microsoft) é um brasileiro, o paranaense, de 22 anos, Marcelo Tosatti.
Em uma política inédita, o ministério da Cultura abriu, nesta semana, as inscrições para o concurso de produção de jogos eletrônicos culturais e educativos. A idéia é que os futuros oito jogos, que serão criados por meio do concurso, sejam disponibilizados em SL.
No Brasil, 170 mil escolas públicas têm computadores. Dessas, 20 mil têm salas de informática, sendo apenas 9 mil com acesso a internet. Segundo o presidente do Instituto de Tecnologia da Informação (ITI), Sergio Amadeu, são gastos anualmente pelo menos US$ 120 dólares com cada um desses computadores com o pagamento de licenças. Segundo ele, se o Brasil implantar 20 novos computadores em cem mil escolas nos próximos anos, estará economizando US$ 240 milhões por ano.
No ministério das Cidades, 20% dos computadores já estão operando com SL e a expectativa é de que, no início do ano que vem, todos as máquinas do ministério já estejam com os novos programas. Para Sergio Amadeu, a maior dificuldade na implementação “é cultural, de quem já usa os proprietários, a gente prefere viver do passado”, reclama.
O coordenador de informática do ministério, Gustavo Noronha, afirma que a dificuldade está na “adaptação do usuário", já que "o programa não é difícil”. Ele explica que, cada vez que uma máquina “migra” para o novo sistema, um técnico fica, por algum tempo, acompanhando e explicando ao funcionário. “Se um ícone muda de lugar, ele já não consegue achar”, conta.
Os problemas, entretanto, não vêm apenas da parte dos usuários, mas dos criadores e dos programadores também. “Nos últimos 15 anos, tudo foi feito voltado para o Windows, o que dificulta instalar um jogo, por exemplo”, afirma Ronaldo Adriano Ramon, dono da empresa Insidesign, que trabalha com manutenção e instalação de redes em Ribeirão Preto. Ele conta que muitas empresas brasileiras utilizam os SL para a criação de programas de rede internos, “mas o usuário final ainda não”, ressalta.
Para coordenar e articular o planejamento e a implementação de software livre e outras inovações tecnológicas, em outubro de 2003, foi criado o Comitê de Implementação do Software Livre, que coordena outros oito comitês com funções específicas, como integração de sistemas e inclusão digital.
Os ministérios da Cultura, Marinha, Aeronáutica, Comunicações e Minas e Energia também estão passando pelo mesmo processo de “migração” feito no ministério das Cidades. Ao todo, 58 órgãos públicos federais aderiram voluntariamente ao Comitê de Implementação do SL.
O Brasil hoje contribui com menos de 1% da criação tecnológica mundial de SL. O maior criador de programas livres é a França, com 30% do que é feito, segundo pesquisa da União Européia de 2002. Os dados são contestados pelo presidente do ITI. Segundo Sergio, o Brasil é hoje um dos países que mais contribui para essa nova tecnologia. Sergio lembra que o coordenador mundial da versão 2.4 do Linux (o programa de sistema operacional mais usado no mundo e que corresponde ao proprietário Windows, da empresa americana Microsoft) é um brasileiro, o paranaense, de 22 anos, Marcelo Tosatti.
Em uma política inédita, o ministério da Cultura abriu, nesta semana, as inscrições para o concurso de produção de jogos eletrônicos culturais e educativos. A idéia é que os futuros oito jogos, que serão criados por meio do concurso, sejam disponibilizados em SL.
Agência Brasil
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