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Brasil

Com novas regras do BC, dólar fecha em queda de 0,97%

11 Jun 2007 - 16h19

O dólar caiu no primeiro dia de negociações sob o novo limite de exposição cambial definido pelo Banco Central, refletindo fortes ingressos de recursos e a melhora dos mercados internacionais. Nesta segunda-feira, o dólar recuou 0,97% e fechou a R$ 1,941.

As bolsas de valores norte-americanas e a Bolsa de Valores de São Paulo subiram, depois de uma semana de realização de lucros por preocupações com inflação e taxas de juro maiores nas principais economia do mundo.

"Lá fora, parece que deu uma acalmada, pelo menos por enquanto, e (investidores) estão voltando a vender dólar", comentou o gerente de câmbio de um banco nacional, que pediu para não ser identificado. Ele citou fortes ingressos de uma empresa nacional do setor de energia, mas não detalhou o montante.

O impacto imediato das novas regras do BC foi praticamente nulo. Na sexta-feira à noite, o BC anunciou a redução do limite de exposição cambial dos bancos para 30% do patrimônio de referência, já valendo nesta sessão.

Outras duas medidas passam a vigorar em 2 de julho e envolvem elevação de 50 para 100% do requerimento de capital incidente sobre a exposição; além de mudanças na metodologia de análise da exposição de um banco no exterior.

"Por mais que o BC tente mudar alguma regra, não tem jeito, a tendência (de queda do dólar) continua. Essas medidas não surtiram muito efeito porque os bancos têm exposição vendida em dólar mas não chegam no limite", explicou Paulo Fujisaki, analista de mercado da corretora Socopa.

"O ponto-chave ainda é o superávit financeiro, (de investidores) fazendo arbitragem em cima de juro, e o comercial", acrescentou. "Não tem como remar contra a maré."

Analistas ponderaram que, como a exposição incide sobre o patrimônio líquido, o efeito maior será sentido por bancos pequenos. Mas os ajustes que esses bancos farão em suas posições têm pouco impacto no mercado.

"Os grandes bancos têm uma folga, eles estão com grandes posições vendidas em dólar só que têm patrimônio muito mais alto", afirmou Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora.

Segundo ela, o efeito das medidas do BC deve ser visto na velocidade de queda do dólar, que poderá diminuir. "Talvez não tenha tanto fôlego para ir a 1,80 (real) como alguns economistas imaginavam", completou.

O Banco Central fez leilão de compra de dólares no mercado à vista e aceitou ao menos 10 propostas nesta sessão, mas a operação não foi suficiente para enxugar o excesso de liquidez no câmbio.

 

 

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