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Brasil

COB vai pedir ouro para maratonista brasileiro

31 Ago 2004 - 10h58
 O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, aproveitou o momento de glória de Vanderlei Cordeiro de Lima para capitalizar. Em entrevista na manhã desta segunda-feira, na Casa Brasil, uma espécie de ponto de encontro de brasileiros, o dirigente falou mais que o atleta e usou o tempo para criticar o Comitê Organizador dos Jogos de Atenas (Athoc) e a Associação Internacional de Federações de Atletismo (Iaaf), pelo incidente no último dia da Olimpíada.

Nuzman ainda comentou acreditar na possibilidade de Vanderlei ser proclamado campeão da maratona ao lado do italiano Stefano Baldini. Caso tenha sucesso na tentativa, o Brasil ficará com 5 ouros no quadro de medalhas. "Atenas organizou bem os Jogos, mas permitiu que, na última prova, o episódio lamentável manchasse o evento", declarou. "Foi uma gravíssima falta de organização do Athoc e da Iaaf." De acordo com o presidente do COB, "é inadmíssivel o fato de o líder da maratona, no caso Vanderlei, não ter sido escoltado por policiais".

Ele isentou o Comitê Olímpico Internacional (COI) de qualquer culpa. O dirigente disse que mandará uma carta a Lamine Diack, presidente da IAAF, "solicitando que reconheça o erro e conceda uma segunda medalha de ouro na maratona". Na visão dos brasileiros, Vanderlei tinha grandes chances de vencer a competição, quando foi agarrado pelo irlandês Cornelius Horan, faltando pouco mais de 6 quilômetros para o fim. A entidade máxima do atletismo, por meio do Júri de Apelação, já havia rejeitado o pedido do COB na noite de domingo. Caso não seja atendido, Nuzman promete recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS), em Lausanne, na Suíça. "Pelo ineditismo do episódio, acho que podemos conseguir o ouro."

Os brasileiros vão alegar que Vanderlei não perdeu apenas 10 segundos no ataque de Horan, mas o ritmo e a concentração na maratona. Em nenhuma ocasião, porém, vão pedir que sejam tiradas as medalhas de Stefano Baldini e do segundo colocado, o norte-americano Mebrahtom Keflezighi. "É impossível o atleta voltar no mesmo ritmo depois de uma parada, ele perdeu muito mais do que aqueles 10 ou 12 segundos", observou o chefe da delegação de atletismo, Martinho Nobre dos Santos.

Athoc minimiza problema - Os componentes do Athoc, em entrevista coletiva, não quiseram admitir, nesta segunda-feira, que o episódio fez uma marca negativa nos Jogos de Atenas. Minimizaram o problema, alegando que a entrada de Horan foi um fato isolado. A presidente Gianna Angelopoulos ficou irritada ao ser perguntada sobre o tema pela Agência Estado e se recusou a dar uma resposta.

 

 

Estadão

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