O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, liberou o atacante Robinho para defender o Real Madrid na última rodada do Campeonato Espanhol. Preocupado com o impasse que ameaçava sua escalação, o jogador ligou para o dirigente e pediu para atuar contra o Mallorca, neste domingo.
Após a liberação, Teixeira prometeu conversar com o técnico Dunga sobre o assunto. Robinho teria de se apresentar à Seleção Brasileira na terça-feira, já que a CBF não permitiu que ele ficasse na Espanha para o jogo decisivo.
Além de Robinho, a CBF também liberou os laterais Daniel Alves e Marcelo. O primeiro se apresentará ao Sevilla no dia 20 de junho e voltará a integrar o grupo da Seleção Brasileira já na Venezuela, sede da Copa América, cinco dias depois.
Já Marcelo, colega de Robinho no Real Madrid, faz parte da relação de convocados para o Mundial Sub-20, no Canadá, e volta a fazer parte da Seleção após o compromisso do time espanhol contra o Mallorca, neste domingo.
De acordo com as normas da Fifa, um clube tem de liberar o atleta com 14 dias de antecipação de uma competição internacional, como a Copa América.
Nesta sexta-feira, o Real Madrid enviou uma carta à CBF pedindo desculpas pelo transtorno e reconhecendo que a entidade estava em seu direito. Assim como Robinho, o clube pediu a liberação.
A primeiro momento, no entanto, a CBF manteve a postura de não conceder a licença para o Real utilizar o jogador sem correr o risco de perder pontos. O time lidera a competição e precisa vencer para ser campeão.
A CBF mostrou irritação com o fato de o Real Madrid dizer que havia conseguido o aval da Fifa para escalar o atacante. A entidade máxima desmentiu o clube na quinta-feira e disse que estava trabalhando para um acordo amigável.
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