“Ainda bem que ninguém ficou sabendo que já estamos com o grupo reduzido. Vocês não acompanharam o treino”, brincou Carpegiani. Porém, nem ele tinha percebido que os jogadores ainda não haviam subido para o campo do Parque São Jorge.
Os renegados trabalharão isolados até serem negociados com outros clubes. Jean Carlos está prestes a acertar com o Fluminense. Paulo Almeida quase se transferiu para o Coritiba e agora interessa ao Náutico. O São Caetano está de olho em Tamandaré. O grande problema é Roger: poucos clubes estão dispostos a pagar o alto salário que o meia recebe no Corinthians (cerca de R$ 200 mil).
Antes da atividade desta terça, o grupo ficou reunido por mais de uma hora nos vestiários. O motivo desta reunião foi conter a euforia após duas vitórias no Campeonato Brasileiro. “Perguntei a eles [jogadores] se sabiam porque estávamos fazendo aquela reunião”, revelou o técnico. “Um dos que eu considero mais experiente deu a resposta precisa”, se divertiu Carpegiani.
O técnico também comemorou o faro de ter, em duas semanas, acertado o setor defensivo da equipe. “Se eu quisesse jogar alegrinho escalaria oito atacantes. Gosto de equipes seguras independentemente de utilizar um esquema que me agrade”, afirmou, feliz pelo fato de a equipe não haver sofrido gols no Nacional. “Com os três zagueiros, demos segurança para toda a equipe. Mas temos de manter os pés bem no chão.”
Estadão
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